Núcleos permanentes de inteligência e operações voltadas ao combate ao tráfico de drogas e armas na fronteira será criado em Mato Grosso do Sul e mais quatros estados. Medida foi definida em reunião entre secretários de segurança pública estaduais com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, na tarde de hoje, em São Paulo.
Secretário de Justiça do Estado, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, esteve no encontro e disse ao Portal Correio do Estado que o objetivo é fortalecer regiões de fronteira e juntar forças para combater o crime organizado. O núcleo integrará forças policiais estaduais e federais, custeado pelo Governo Federal.
No primeiro momento, segundo o secretário,serão definidos os nomes dos integrantes que farão parte do núcleo, que terá policiais militares, civis, federais e rodoviários federais. Depois dessa definição, nova reunião ocorrerá em Brasília, onde serão definidas ações e estratégias pontuais e permanentes.
“Protegendo as fronteiras, se protege o Brasil inteiro, porque vai dificultar a entrada de armamento e combater o tráfico, que ocorre principalmente nestas regiões”, disse Barbosinha.
Além de Mato Grosso do Sul, também serão criados núcleos de inteligência no Paraná e Mato Grosso, que são estados fronteiriços, e no Rio de Janeiro e São Paulo, principais destinos de drogas e armamentos que entram no Brasil pela fronteira.
“A ideia é também fortalecer a Força Nacional, trazendo aposentados de até cinco anos para aumentar efetivo, precisamos de mais efetivos no Estado e vamos destacar outros pontos necessários e coordenar as ações”, explicou o secretário.
Também participaram da reunião o secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas, Roberto Allegretti, secretário Nacional de Segurança Pública, Celso Perioli, diretores da Polícia Federal, Leandro Daiello e da Polícia Rodoviária Feral (PRF), Maria Alice Nascimento Souza, cúpula da segurança pública de São Paulo, secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita, entre outras autoridades.