Mais uma vez o deputado estadual e médico, Paulo Siufi (PMDB), criticou a decisão do ministro da saúde, Ricardo Barros, de fechar as farmácias populares de todo o Brasil. "Fui pesquisar sobre a vida do ministro e descobri que nem médico ele é. Tá explicado! Ele é engenheiro civil, não entende nada de saúde", disse Siufi.
Revoltado, o deputado estadual declarou que se o ministro fosse médico ele iria acionar o Conselho Regional de Medicina (CRM). "Mas não sendo médico eu não posso fazer nada para que o senhor enxergue a maldade que está fazendo com o povo brasileiro", disse o parlamentar.
Já o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) rebateu as críticas de Siufi. "Nuca fui do Executivo, mas jamais colocaria médico no Executivo. Eles são muito corporativistas e formam panelas", acusou Teixeira.
O parlamentar do DEM justificou a ação do ministro. "Se não houvesse roubalheira em detrimento da miséria de quem precisa do remédio ele não teria tirado", disse Teixeira.
Siufi não deixou por menos e rebateu as críticas de seu colega de plenário. "Ainda bem que o senhor (Zé Teixeira) não foi do Executivo. Dizer que está certo engenheiro ser ministro da saúde? Pelo amor de Deus, o senhor também não sabe de nada", finalizou o médico.
ENTENDA O CASO
No começo deste mês o Governo Federal decidiu fechar as farmácias do programa popular que são mantidas com recursos federais. Porém, agora os pacientes terão que recorrer às farmácias conveniadas ao programada.
A reclamação dos deputados é em razão de que nem todos os medicamentos estão disponíveis nas unidades conveniadas, como acontecia com as populares. Apenas 25 medicamentos são oferecidos nas farmácias que aderiram ao convênio. Já nas unidades que foram fechadas eram oferecidos 125 remédios.