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Governo fará carreata para apresentar novas viaturas

São veículos utilitários, caminhonetes, motos e furgões

DA REDAÇÃO

28/11/2014 - 15h45
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As 166 novas viaturas adquiridas pelo Governo do Estado para equipar as polícias de 45 municípios de Mato Grosso do Sul, serão apresentadas à população na segunda-feira (1º), durante uma carreata que terá início às 8h, na Academia de Polícia Civil Delegado Júlio César da Fonte Nogueira (Acadepol/MS), onde o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, concede entrevista coletiva à imprensa.

São veículos utilitários, caminhonetes, motos e furgões que foram adquiridos através do programa MS Forte 2 Segurança, do Enafron (Estratégia Nacional de Fronteira) desenvolvido pelo Ministério da Justiça, através da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e de convênios, entre eles com o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), que irão percorrer as avenidas Desembargador Leão Neto do Carmo no Parque dos Poderes, Hiroshima, Mato Grosso até o centro da cidade, passando pela Calógeras e retornando à Acadepol/MS, via Afonso Pena e avenida do Poeta.

Ao todo serão entregues para a Polícia Militar 77 viaturas e nove motos, para a Polícia Civil 54 viaturas e nove motos, duas novas viaturas para o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), sete para a Superintendência de Assistência Socioeducativa, oito para a Agepen e cinco para a Coordenadoria Geral de Perícias. “Distribuímos os veículos estrategicamente para atender todas as instituições e, principalmente, para melhorar os serviços prestados pelas polícias de Mato Grosso do Sul”, afirma o secretário Jacini.

 Municípios beneficiados

Serão beneficiados com novas viaturas os municípios de Água Clara e Alcinópolis, com um utilitário cada para a Polícia Civil; Amambai com três caminhonetes, sendo uma para a PM e duas para a Polícia Civil; Anastácio com um utilitário para a PM; Aparecida do Taboado com dois utilitários, um para a Polícia Civil e outro para a PM; Aquidauana com uma caminhonete e três utilitários, todos para a Polícia Militar; Aral Moreira com um utilitário para a Polícia Civil; Bataguassu com um utilitário para a Polícia Militar; já a PM de Batayporã recebe duas motos; de Bonito e Caarapó uma caminhonete cada.

Em Campo Grande a Agepen recebe oito viaturas, sendo uma caminhonete e sete utilitários, a Coordenadoria Geral de Perícias recebe cinco veículos, sendo uma caminhonete e quatro utilitários, a PM da Capital 23 novas viaturas, sendo duas caminhonetes e 21 utilitários, já para a Polícia Civil de Campo Grande serão entregues 30 veículos, sendo uma caminhonete e 29 utilitários. Para a Superintendência de Assistência Socioeducativa, a SAS, responsável pela custódia dos adolescentes em conflitos com as leis, serão entregues sete utilitários.

Na região Norte, a Polícia Militar de Coxim recebe quatro novas viaturas, sendo duas motos e dois utilitários e a Polícia Civil um utilitário, e, a PM de Cassilândia dois veículos, sendo um utilitário e uma moto; para Deodápolis será entregue um utilitário para a Polícia Civil; Dois Irmãos do Buriti um utilitário para a Polícia Militar; em Dourados o DOF recebe mais duas caminhonetes e a Polícia Civil três caminhonetes e dois utilitários; para Eldorado serão duas viaturas para a Polícia Militar, um utilitário e uma moto; Fátima do Sul três viaturas, todas para a PM, sendo uma caminhonete e dois utilitários; também serão beneficiadas com novas viaturas a Polícia Militar de Guia Lopes da Laguna, com um utilitário e de Iguatemi, com uma caminhonete.

Para Itaquiraí serão entregues duas caminhonetes, uma para a Polícia Civil e outra para a Polícia Militar; a PM de Jardim também recebe uma caminhonete e mais três utilitários e a Polícia Civil, um utilitário; em Jateí e Ladário a PM recebe dois utilitários, sendo um para cada município; Laguna Caarapã uma caminhonete para a PM e um utilitário para a Polícia Civil; Maracajú dois utilitários para a Polícia Milita; Miranda dois utilitários para a Polícia Militar, Nova Alvorada do Sul, dois utilitários para a Polícia Militar, Nova Andradina, três utilitários e uma moto para a PM e mais um utilitário para a Polícia Civil.

Serão beneficiados ainda os municípios de Paranaíba, com dois utilitários para a PM e um para a Polícia Civil; Pedro Gomes com um utilitário para a PM; a PM de Porto Murtinho recebe uma moto, a de Ribas do Rio Pardo um utilitário e a Polícia Civil uma caminhonete; Rio Brilhante dois utilitários para a PM; Rochedo um utilitário para a PM, Santa Rita do Pardo uma moto para a PM e um utilitário para a Polícia Civil; São Gabriel D’Oeste um utilitário para a PM; Selvíria um utilitário para a Polícia Civil; Sidrolândia será contemplada com três novas viaturas, sendo uma caminhonete e um utilitário para a PM e mais uma caminhonete para a Polícia Civil; Sonora um utilitário para a PM e outro para a Polícia Civil; Tacuru um utilitário para a PM; Taquarussu um utilitário para a PM; Terenos dois utilitários para a PM e Três Lagoas, um utilitário para a Polícia Militar.

 

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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