Definida no início da semana passada em razão da ausência de propostas da prefeitura, a paralisação dos professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) começou nesta segunda-feira (25). Ao todo, 100 mil alunos estão sem aula e os docentes seguem em marcha da sede do sindicato até o Paço Municipal, onde irão protestar.
Ainda não há balanço sobre a quantidade de professores que aderiram à paralisação, no entanto, centenas de professores participam de assembleia desde o início da manhã. Os professores seguirão em caminhada até a prefeitura, onde devem concentrar manifestação durante toda a manhã.
No início do dia, o Portal Correio do Estado percorreu algumas escolas da Capital e o cenário foi de escolas vazias e fechadas. Na Vila Kellen, na Escola Eduardo Olímpio Machado e na Escola Rafaela Abrão, o CAIC, no Aero Rancho, nenhum professor estava trabalhando.
GREVE
Na terça-feira da semana passada, os professores fizeram uma paralisação e 60 escolas ficaram sem aula. Uma reunião foi realizada durante a tarde entre representantes da ACP, o secretário Municipal de Administração e Educação Wilson do Prado, o secretário adjunto de Planejamento, Finanças e Controle Ivan Jorge, procuradora-geral adjunta Kátia Sarturi e vereadores da Comissão de Educação da Câmara Municipal.
De acordo com o representante sindical da ACP, Gilvano Bronzoni, foi oferecido para o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, um cargo de secretário adjunto na Secretaria Municipal de Educação (Semed) para que a greve fosse suspensa. Por fim, a Prefeitura se comprometeu a estudar as finanças e apresentar uma proposta na próxima segunda-feira.
A principal exigência dos professores é o cumprimento do piso nacional, que hoje é de R$ 1.917,78 para jornada de 40 horas semanais.