O tráfego de veículos pesados sobre a ponte do Rio Paraguai, no Porto Morrinho, distante cerca de 70 quilômetros da área urbana de Corumbá (MS), está restrito. Especialmente para veículos com sete eixos ou mais, como caminhões com carga de minério, que não podem cruzar a ponte. A medida foi adotada devido à colisão de um empurrador paraguaio, que transportava seis barcaças carregadas de farelo de milho, em pilar lateral da ponte, na madrugada de terça-feira (26).
Em nota publicada em seu site, a Prefeitura de Corumbá cobrou “imediata ação” do Governo do Estado e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para recuperação dos danos. “Para não ocorrer o vivenciado em 2011, quando acidente semelhante deixou a cidade de Corumbá isolada por quase seis horas e restringiu o transporte por via terrestre, a Prefeitura cobra ações emergenciais de recuperação. (...) Entre idas e vindas de cobrança de responsabilidades para o conserto entre órgãos federais e estaduais, até o final daquele ano, o reparo não havia sido realizado, vindo a se concretizar apenas em 2012. Devido a esse episódio, o município teve situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional”, diz a nota.
Para a prefeitura, além de colocar em risco os usuários “o funcionamento da ponte com avarias, afeta negativamente a cadeia econômica da cidade em diversos níveis, desde o transporte de minério, uma das principais atividades do Município, até o abastecimento de produtos de consumo como alimentos, passando ainda pelo viés turístico no qual a ponte é um atrativo, bem como ligação com a cidade”.
(Com informações do Diário Corumbaense)