Criança de 1 ano que morreu no último domingo (30), em Campo Grande, foi vítima de gripe H3N2, segundo boletim epidemiológico divulgado hoje pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Este é o primeiro óbito confirmado pela doença neste ano em Mato Grosso do Sul.
Conforme a SES, criança faz parte do grupo de risco e apresentou sintomas no dia 26 de abril, morrendo quatro dias depois. Exames confirmaram que se tratava de gripe.
De acordo com o boletim, de janeiro até hoje foram notificados 209 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mas não foi confirmado nenhum caso de Influenza A H1N1.
No mesmo período do ano passado, considerado epidêmico para a doença, foram confirmados 117 casos de H1N1 , com nove óbitos.
Mesmo com a queda no número de notificações e casos confirmados, Secretaria de Saúde orienta que a população adote medidas básicas aos primeiros sintomas de doença e procurem unidades de saúde para se vacinar, caso façam parte do público-alvo.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO
Imunização começou no dia 17 de abril e ocorre em todas as unidades básicas de saúde dos municípios.
Fazem parte do grupo de risco idosos acima de 60 anos, crianças entre 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outra condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores do ensino básico, médio e superior.
Para receber a dose, todos devem apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS) e/ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande (Hygia), documento pessoal de identificação e a caderneta de vacinação.
Além dos documentos exigidos para todos, os profissionais de saúde devem apresentar a carteira do conselho ou holerite; as gestantes e puérperas o cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; e os indígenas o cadastro na SESAI.
Já os professores devem apresentar um holerite e os documentos obrigatórios para todos do grupo de risco.
Os portadores de doenças crônicas precisam apresentar e deixar nas unidades de vacinação, cópia do laudo indicando a doença ou uma receita, ambos com carimbo e assinatura do médicos.
Campanha segue até o dia 26 de maio.Em Mato Grosso do Sul serão aplicadas aproximadamente 750 mil doses , distribuídas aos 79 municípios.