O ano de 2017 começou e vai encerrar sem o funcionamento de radares e lombadas no trânsito de Campo Grande. O diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine de Lima Bruno, garantiu nesta sexta-feira (17) que não há mais tempo hábil para implantação dos aparelhos e o funcionamento para este ano.
A suspensão da licitação para contratar uma empresa que vai gerenciar e operar os radares e lombadas eletrônicas de Campo Grande veio em determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), após a denúncia da empresa Bless Processamento de Dados Ltda ME, que alega que a prefeitura “exagera” nas exigências do edital.
“A gente está arrumando os detalhes que tem que ser arrumado e publica de novo. A gente corre sempre contra o tempo. Não consigo dizer quando vai sair. A implantação não tem como esse ano. Por mais que ande a licitação em 2017, somente em janeiro de 2018 deve começar a implantação”, destacou Janine.
Os radares e lombadas eram operados pela Perkons S.A, sendo 69 de responsabilidade da empresa em Campo Grande, aparelhos considerados mistos, que ficam instalados em semáforos, eram gerenciados pelo Consórcio DWA Trana. O contrato com as empresas venceu em dezembro de 2016.
Semáforos
Outra licitação que ainda não tem prazo para ser retomada e o projeto concluído é a dos semáforos. De acordo com Janine, o motivo foi o recurso de empresas que estão concorrendo ao certame e a Agetran ainda está respondendo às demandas.
“A empresa tem até às 17h de dois dias antes do certame para recorrer ou pedir explicações sobre o edital.Tem umas empresas que deixam para última hora e a gente tem que responder antes de fazer o pregão. Tivemos que suspender”, explicou.
De acordo com edital da concorrência, Campo Grande tem semáforos em 474 interseções. Na justificativa para abrir a licitação, a prefeitura alega que a maioria dos conjuntos semafóricos estão com a vida útil ultrapassada.
“Vamos fazer implementação e manutenção dos semáforos. Temos uns 10 a 15 locais que precisam de implementação há três anos pelo menos”, afirmou.