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FIM DE FAVELAS

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Pressão popular faz Câmara aprovar
R$ 3,6 milhões para construção de casas

Vereadores disseram que ao menos uma área de projeto ainda está irregular

RODOLFO CÉSAR E KLEBER CLAJUS

31/05/2016 - 14h14
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Um total de R$ 3,6 milhões foram aprovados para serem usados na construção de casas para moradores de favelas em Campo Grande. A suplementação foi aprovada hoje (31) na Câmara de Vereadores, depois de uma sequência de protestos de famílias transferidas da comunidade Cidade de Deus, que ficava no Dom Antônio Barbosa.

O projeto do Executivo estava emperrado na Comissão de Finanças e Orçamento há cerca de um mês porque os integrantes alegavam que a prefeitura não repassava informações sobre a regularização de terrenos que serão vendidos para mutuários cadastrados na Agência Municipal de Habitação (Emha).

Por pressão dos manifestantes, que passaram a frequentar a sessão do Legislativo desde a semana passada, os vereadores passaram adiante o projeto. Ao mesmo, ficaram cheio de dúvidas sobre o processo conduzido pelo governo municipal.

"Poderia ter tido mais celeridade se a prefeitura tivesse encaminhado documentos relativos à doação dos terrenos", disse Eduardo Romero (Rede), vice-presidente da Comissão de Finanças.

Foi identificado que os terrenos no bairro Bom Retiro ainda não estão regularizados para que seja feita a venda social para os ex-moradores de favela. A área é particular e ainda faltam documentos comprovando a efetiva desafetação.

Como os questionamentos permaneceram, mesmo com o projeto passando por 19 votos, foi feita uma emenda exigindo que no ato de entrega das casas, o contrato de desafetação da área precisa ser apresentado.

"As famílias estão vivendo em lonas, quando eram para estar construindo suas casas de alvenaria. Estamos cansados de sermos enganados", reclamou um dos líderes dos moradores de famílias alocadas no bairro Teruel, Julianderson Castro.

PENDÊNCIA

O recurso milionário ainda não resolve todas cobranças dos moradores. Isso porque que vive nos terrenos não está pagando a taxa social de energia elétrica. Há boletos, segundo manifestantes, que vieram no valor de R$ 300.

Como essa situação precisa ser regularizada com apoio da prefeitura, não está descartado se houver mais morosidade pode haver protesto na frente da Energisa, concessionária do serviço em Campo Grande.

PROTESTO POR TERRAS

Manifestantes ocupam prédio do Incra pedindo retomada da reforma agrária

Protesto organizado pelo MPL começou às 5h em Campo Grande

16/04/2024 12h31

Protesto do MPL na frente do prédio do Incra-MS Foto: Felipe Araújo

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Integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) realizam protesto pedindo o que chamam de reajuste de terras e a retomada da reforma agrária, nesta terça-feira (16), no prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Campo Grande.

Com bandeiras e até caminhão de som, o protesto liderado pelo MPL tenta conversar com algum representante do Incra.

André Hoffimiester, membro do MPL, disse que o objetivo principal do protesto é conseguir um lugar digno para os sem-terra.

“Estamos pedindo o reajuste das terras para ser liberado para os moradores que são dos sem-terra, da área rural, que fica na beira de BR. Estão em busca de uma terra, de um lugar próprio para plantar, para colher, para poder comer, sobreviver.”, afirmou.

Além de hoje, André também relatou que outras conversas entre eles e o Incra já aconteceram, mas sem resolução do caso.

“Tem uns anos, nós saímos daqui, nós conseguimos falar com o povo do Incra, recebemos um papel, né? Que nós íamos sair da beira de BR e aí ficávamos sentados em um lugar, e que nós sairíamos dali direto para as terras. Aí nós estamos aqui de novo para reforçar o que eles tinham dito naquele papel.”, exclamou André. 

Manifestantes marcam presença desde às 5h e esperam reposta do órgão para, só então, deixar o local.

 

REFORMA AGRÁRIA

Em outubro do ano passado, um protesto organizado novamente pelo MPL bloqueou a BR-163 e a BR-267, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O pedido era para a retomada da reforma agrária e o aparelhamento do Incra.

Dois meses depois desse protesto, o órgão divulgou que pretendia retomar os assentamentos da reforma agrária em março deste ano. Porém, abril chegou e nenhuma resposta do Incra foi obtida até agora.

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PONTO FACULTATIVO

Servidores públicos terão feriadão de quatro dias na semana do Corpus Christi

Em decreto da Prefeitura de Campo Grande, foi definido ponto facultativo no dia 31 de maio nos departamentos públicos

16/04/2024 11h30

Corpus Christi será celebrado no dia 30 de maio, quinta-feira Foto: Valdenir Rezende / Arquivo / Correio do Estado

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A Prefeitura de Campo Grande decretou o dia 31 de maio (sexta-feira) como ponto facultativo, segundo decreto publicado no Diário Oficial de Campo Grande na manhã desta terça-feira (16).

O dia anterior, 30 de maio, é feriado nacional de Corpus Christi.

Seguindo o mesmo do ano passado, os servidores públicos municipais também terão quatro dias de folga.

Em 2023, Corpus Christi foi celebrado no dia 8 de junho, do qual o dia seguinte também foi definido como ponto facultativo.

Porém, para serviços essenciais para a população, como Centros Regionais de Saúde 24h (CRSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), serviços de limpeza e coleta de lixo domiciliar, continuarão com seus expedientes normais. 

FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS

Em 2024, o servidor público do governo de Mato Grosso do Sul terá 11 feriados e nove pontos facultativos. Dos 11 feriados, quatro cairão em fins de semana e sete em dias de semana.

Serviços públicos considerados essenciais, como saúde e segurança, funcionarão normalmente e devem ser divididos por meio de escala ou plantão. 

O ponto facultativo cabe para funcionários públicos de serviços não essenciais e para empresas que decidem se o trabalho é opcional ou não.

PRÓXIMOS FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS:

  • 21 de abril Tiradentes - Domingo
  • 1º de maio Dia do Trabalhador - Quarta-feira
  • 30 de maio - Corpus Christi - quinta-feira - 4 dias de folga: pode emendar com sexta-feira, sábado e domingo
  • 13 de junho - dia de Santo Antônio - quinta-feira - 4 dias de folga: pode emendar com sexta-feira, sábado e domingo
  • 26 de agosto - aniversário de Campo Grande - segunda-feira - 3 dias de folga: pode emendar com sábado e domingo
  • 7 de setembro Independência do Brasil - Sábado
  • 11 e 12 de outubro - Divisão do Estado e Nossa Senhora Aparecida - sexta-feira e sábado 3 dias de folga: pode emendar com o domingo
  • 2 de novembro Finados - Sábado
  • 15 de novembro - Proclamação da República - sexta-feira 3 dias de folga: pode emendar com sábado e domingo
  • 25 de dezembro Natal - Quarta-feira

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