A Avenida José Barbosa Rodrigues, inaugurada em 2011, ainda está no período de ‘garantia’ de cinco anos, previsto em lei, mas basta circular pela via para perceber que a via, que atravessa toda a região Oeste da Capital margeando o Córrego Imbirussu, está abandonada, tanto pelas quatro empreiteiras que participaram da obra, quanto pela prefeitura da Capital. Os buracos, estão em toda a parte.
Desde o mês passado, quando as chuvas se intensificaram, todo o Complexo Imbirussu-Cerradinho, do qual a Avenida J.Barbosa Rodrigues faz parte, deixou de cumprir um de seus objetivos quando foi projetado, o de acabar com os alagamentos na região. A obra custou R$ 120 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Fundo para Desenvolvimento dos Países da Bacia do Prata (Fonplata) e também a contrapartida dos cofres municipais. Foram quatro as empreiteiras que participaram da obra: Cobel Construtora de Obras de Engenharia Ltda; Financial Construtora Industrial Ltda.; Encalso Construções Ltda. e Elma Engenharia.
Segundo os moradores, assim que foi inaugurada, ninguém imaginaria que a avenida iria trazer tanto problema. Eles contam que antes e depois da chuva é possível detectar imperfeições na via. Grande parte do asfalto está cheia de remendos e além dos buracos em vários pontos, o asfalto está afundando, já que na aguenta os veículos pesados que passam pelo local constantemente. Às margens da avenida também é possível ver grande quantidade de lixo e entulho acumulado, muitas vezes atrapalhando o tráfego. Muitas placas de sinalização foram encontradas caídas e as faixas de pare e de pedestres estão apagadas.
Sinalização
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a sinalização vertical e a troca de placas será feita por uma equipe da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) que já se programou e fará a ação no local no prazo máximo de 30 dias. Já a sinalização horizontal da avenida, entre outras, está no projeto de execução de 110 bairros, onde alguns já foram atendidos e outros serão contemplados em breve. Quanto a falta de iluminação e o problema com enchentes nenhuma resposta foi repassada.
Fotos: Álvaro Rezende / Correio do Estado
Primeira imagem mostra local em 2 de janeiro, na segunda o mesmo local 23 dias depois
A reportagem, de Rosana Moura, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.