Ao deixar a prisão na madrugada desta quarta-feira (7), o prefeito afastado, Gilmar Olarte, afirmou que os cinco dias que permaneceu preso foram desnecessários e que ele viveu dias em “um ambiente positivo”. A declaração foi dada à equipe da TV Morena que acompanhou a saída do prefeito da Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar.
Gilmar Olarte saiu da cadeia porque o prazo da prisão preventiva, que é de cinco dias, expirou. Ontem à noite, o desembargador responsável pelo caso, Luiz Carlos Bonassini, indeferiu pedido da defesa para soltura do vice-prefeito.
No entanto, Olarte teve de ser solto porque o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) não solicitou nova prisão ou aumento do prazo da preventiva.
Depois de deixar o presídio e falar em confiança na Justiça, Olarte foi recebido em casa pela família e por fiéis da igreja. Com cânticos e louvores, os amigos comemoraram a volta do vice-prefeito para casa.
DEPOIMENTO
Na manhã desta terça-feira (6), Gilmar Olarte foi conduzido por policiais militares em um camburão para a sede do Gaeco para prestar depoimento ao promotor Marcos Alex Vera.
Sem falar com a imprensa, ele entrou na sede do grupo de investigação do Ministério Público por volta das 9 horas e um dos advogados dele, Jail Azambuja, disse que ele não falaria com repórteres.
PASSOU MAL
Olarte precisou ser levado, por volta das 21 horas de segunda-feira (5), para o Hospital Unimed Campo Grande. Com indisposição, Olarte foi atendido e liberado por volta das 23 horas. O atendimento em si durou menos de uma hora.
O vice-prefeito suspenso foi um dos últimos a ser ouvido pelo Ministério Público na Coffee Break. Na segunda-feira (5), o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos foi até o Gaeco, mas em depoimento de 3 horas ele pouco falou. Na chegada e na saída, Amorim não falou com a imprensa tampouco.
Amorim ficou preso entre o começo da tarde de quinta-feira (1º) e o início da noite de sexta-feira (2), quando conseguiu habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).