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ELEIÇÕES 2016

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"Nossa prioridade será mudar a visão gerencial ou legalista das últimas gestões"

Athayde Nery diz representar uma nova forma de governar

CORREIO DO ESTADO

23/09/2016 - 08h00
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O último entrevistado da série do Correio do Estado com os candidatos a prefeito de Campo Grande é Athayde Nery do Partido Popular Socialista (PPS). Entre muitas propostas, uma delas é resolver o caos na saúde por meio da organização. 

CORREIO PERGUNTA 
Quais são os setores prioritários do seu projeto de gestão?

ATHAYDE NERY - 
Penso que esta campanha é muito importante. O que está em jogo é a escolha entre as velhas formas de governar e um novo modelo de gestão. De um lado: autoritarismo, corrupção e ineficiência. Do outro: horizontalidade na gestão, honestidade e boas práticas governamentais. É muito fácil oferecer à população soluções mágicas para a saúde, para a educação, para o transporte público. Não existem soluções mágicas. O que se pode prometer, de fato, é honestidade no trato da coisa pública, modernidade na gestão e, principalmente, a criação de mecanismos que envolvam toda a sociedade no desafio de gerir uma cidade como Campo Grande. Nossa prioridade será mudar a visão meramente gerencial ou legalista das últimas gestões e atuar como um articulador que transforme a sociedade em parceira da Prefeitura. Vamos convocar a sociedade civil e os cidadãos a construção de um plano de longo prazo para a cidade, um grande pacto político e social, que envolva a todos na busca das soluções estratégicas e sustentáveis para melhorar a cidade que, afinal de contas, é construída por todos.

Especificamente sobre saúde, qual plano para melhorar o sistema da cidade?
Hoje, toda a estratégia de Saúde da capital é focada em ações paliativas. O sistema está desorganizado, desde o momento em que o cidadão chega a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para um atendimento emergencial, até a hora em que precisa marcar uma consulta. Temos que reorganizar todo o atendimento no setor, colocando o foco no cidadão. Este será o grande parceiro do Prefeito na avaliação do sistema, dando nota ao atendimento e sugerindo as melhorias. Buscaremos um entendimento com os profissionais da saúde, valorizando-os, mas também cobrando responsabilidades públicas. É preciso, também, inverter o foco estratégico. A cidade precisa de um pronto socorro municipal? Sim. Mas precisas também investir na prevenção. Campo Grande está muito abaixo da meta de cobertura de Unidades Básicas de Saúde da Família e de equipes de Agentes de Saúde. Se os hospitais estão cheios, em parte é por este motivo. Sem prevenção, o resultado é o caos.

Como pretende impulsionar o desenvolvimento econômico da cidade?
Em primeiro lugar é preciso desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios com redução de prazos para abertura, ampliação e baixa de empresas e otimização dos processos de licenciamento, regularização e acesso a incentivos. Vamos criar a Agência de Desenvolvimento e Inovação para empreender iniciativas indutoras do crescimento econômico municipal com foco nas oportunidades dos negócios inovadores e geradores de empregos. Também pretendemos aperfeiçoar o Programa de Parcerias Público-Privada com foco na concessão de serviços sustentáveis; tornar efetiva a fiscalização do cumprimento das exigências das contrapartidas das empresas com recurso municipais, concedidos através do Programa de Desenvolvimento (PRODES), além de propor a Lei Municipal da Inovação para fomento de atividades inovadoras, geradoras de renda e emprego, via concessão de subsídios. Finalmente, vamos ampliar e revitalizar os polos empresariais; fortalecer o programa de incubadoras municipais; concluir o Terminal Intermodal de Cargas (porto seco) e fortalecer a agricultura familiar com foco na produção de orgânicos. Outro aspecto importante é o turismo. Estamos às margens do Pantanal e não podemos nos dar ao luxo de perder a oportunidade de fortalecer esta importante cadeia produtiva.

Como colocar em prática esses projetos em tempo de crise financeira e baixo crescimento da arrecadação?
O aspecto chave aqui são as parcerias público-privadas, o envolvimento da sociedade. Quando falamos no orçamento de Campo Grande, pensamos apenas no orçamento da Prefeitura. Ele é muito maior que isso, envolve os orçamentos da sociedade civil, da UFMS, do Sistema S, etc. A estratégia aqui é encontrar os momentos adequados para que estes orçamentos se unam aos interesses da sociedade e somem ao orçamento municipal na construção de projetos e ações de interesse público e social. 

A cidade passou por um turbulento período político como avalia as consequências para a Capital? 
As consequências foram desastrosas. Diante de tanta corrupção, de tanta incompetência, as pessoas passaram a encarar a política como algo negativo. Temos que resgatar a confiança da sociedade e isso só se faz com transparência, com dignidade, com respeito e eficiência. Tenho mais de 30 anos de vida pública e nunca o meu nome esteve envolvido em escândalos, em falcatruas. Sou filiado ao PPS há mais de três décadas, um partido decente, que ficou de fora de todos os escândalos de corrupção que enlamearam nosso município, nosso estado e nosso país nos últimos anos.

Qual seu diferencial para tornar-se prefeito de Campo Grande?
Mais do que um bom gestor, Campo Grande precisa de um bom articulador. Um prefeito precisa ter a capacidade de conversar com todos, de criar pontes entre as pessoas e instituições, de ser um facilitador para o desenvolvimento social e econômico. Não há mais espaço para os destruidores de pontes, para os salvadores da pátria, para os políticos de plástico. Campo Grande pede um prefeito antenado com as novas formas de governar, pronto a implementar uma gestão democrática e moderna. Estou preparado para isso.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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