A pouco mais de três meses para o fim de 2017, a Prefeitura de Campo Grande promete a retomada de uma obra paralisada desde 2014 e o início de outra, esperada desde 2012.
A continuidade do Parque Linear do Bálsamo, na região sudeste de Campo Grande, está programada para novembro e a revitalização das margens do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, deve começar até dezembro.
Ironicamente, o período é justamente quando se iniciam as chuvas, o que pode dificultar os serviços tão aguardados.
Engenheiro ouvido pelo Correio do Estado e que prefere não ter o nome divulgado, disse que o ideal seria que as obras começassem em período de estiagem.
“É mais garantido”, afirmou, alegando que, principalmente no Rio Anhanduí, iniciar intervenções em tempo de chuvas é perigoso. “Enquanto se faz a estabilização de um barranco, por exemplo, pode vir aquela chuva forte, perder tudo e ter que recompor toda aquela terra novamente”.
Além do tempo perdido e o risco a quem trabalha, pode haver mais chances de perdas financeiras. “Vamos supor que está concretando em determinado local e o rio enche, por causa da chuva, perde-se todo trabalho”, comentou.
O especialista ponderou, no entanto, que “dá para fazer algumas coisas menores, mas as mais importantes ficam
difíceis”.
*Leia reportagem, de Lucia Morel, na edição de sábado/domingo do jornal Correio do Estado.