Durante visita à Santa Casa de Campo Grande, nesta quinta-feira, o ministro da saúde, Ricardo Barros, anunciou repasse de R$ 3,9 milhões para o hospital. A verba destinada ao custeio de medicamentos e outros materiais será paga em parcelas mensais de R$ 320 mil, mas ainda não há data definida para o pagamento da primeira parcela.
Para o presidente da Associação Beneficente Campo Grande (ABCG), gestora da Santa Casa, Esacheu Cipriano Nascimento, “o repasse veio em boa hora porque temos uma despesa mensal que varia entre R$ 4 e R$ 4,5 milhão”, declarou.
A comitiva do ministro passou pelo 2°, 3°, 4° e 5° andar do hospital, onde funcionam o centro cirúrgico, obstétrico, ala para pacientes com convênios e particulares e o setor de transplantes, respectivamente. Estes andares passaram por reforma no ano passado.
Questionado sobre o resultado das mudanças no hospital, o ministro pontuou que “tanto os andares quanto as alas estão com um bom padrão”.
SUPERLOTAÇÃO E HOSPITAL DO TRAUMA
Barros se deparou com pacientes no corredor da Santa Casa e avaliou que a superlotação não é um problema exclusivo de Mato Grosso do Sul. “Está em todo lugar. Muitas pessoas que estão aqui não deveriam estar. Em todos os lugares vemos problemas, mas temos bons exemplos também como Hospital São Benedito em Cuiabá”.
Esacheu Nascimento lembrou que as obras do Hospital do Trauma devem ser concluídas em junho deste ano.
O objetivo deste hospital é tentar amenizar o atendimento do pronto-socorro da Santa Casa, que é rotineiramente exigido além de sua capacidade por conta de acidentes tanto ocorridos em Campo Grande, como em cidades da região.
Os atendimentos de traumatologia respondem por cerca de 70% dos serviços realizados no Pronto Socorro da Santa Casa.
REPASSE
Ao todo, o Ministério da Saúde liberou R$ 82,4 milhões a Mato Grosso do Sul, sendo R$ 73,9 milhões para Campo Grande. De acordo com a pasta, os recursos são referentes a emendas parlamentares e investimentos do Governo Federal destinados ao custeio de 37 serviços ou leitos.