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Júlio de Castilhos é avenida ''sem lei'' há quatro anos

Desde que reforma começou, em 2011, regras de trânsito não existem

Gisele Couto

08/12/2014 - 00h00
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A vida dos moradores e comerciantes da região da Avenida Júlio de Castilhos não é a mesma desde o início da revitalização da via, em 22 de agosto de 2011. Quase três anos e meio depois, as reclamações continuam e a obra que foi concluída há meses nem sequer teve cerimônia de inauguração. Para quem vive da avenida, só resta a incerteza.

“Estas placas por enquanto não estão funcionando. Disseram que iam fazer uma experiência de alguns meses para definir a situação do estacionamento na via, mas isso já faz um ano e de certo vão tirar quando inaugurar”, conta o ambulante José Sobriho do Nascimento, 65 anos. Há 20 anos ele fez da avenida seu ponto de venda de mercadorias para carros, que são expostas no seu próprio automóvel, que fica estacionado no horário comercial na avenida.

Segundo ele, a revitalização só trouxe prejuízo para quem tem negócios no local. “Aumentaram mais de um metro do canteiro central e quando realmente proibirem de estacionar aqui vai prejudicar muito os comerciantes que não têm espaço para os carros dos seus clientes”, acrescentou. José trabalha sem saber até quando terá seu ponto. “A gente vive na incerteza”, lamenta. 

Segundo a assessoria do município, a revitalização da via foi pensada para retirar os estacionamento do local, já que o lugar era cenário dos maiores índices de acidentes com mortes e vítimas graves. Até o momento não há projeto em andamento para reverter a situação, enquanto isso permanece o “vale-tudo” dos motoristas na avenida. A costureira Dirce Barros, 38 anos, estacionou na linha amarela em horário proibido. “Estacionei porque o meio-fio é branco, não sabia que não podia. Me confundi”, ressaltou ela que também reclamou que a pista é pequena demais para o fluxo de veículos. 

O mecânico Edmauro Júnior Rodrigues, 18 anos, também estava irregular. “Aqui foi muito mal feito. Eles tinham que tirar o canteiro central para dar mais espaço aos carros. É complicado demais conseguir parar e, ao mesmo tempo, desviar de quem para como eu”, justificou. Outra reclamação comum é a dificuldade de fazer o retorno. “Além de ser uma via muito apertada, demora demais para fazer o contorno, ficou muito longe”, argumentou o motorista Mauro Silva, 45 anos.

Alguns sugerem horário especial para carga e descarga de caminhões, que param sem a menor cerimônia em local proibido. Basta circular por cinco minutos na avenida e ver o festival de irregularidades, que são feitas sem qualquer receio da fiscalização. “Há carros que param em cima da calçada e atrapalham os pedestres. Fora que trancam a passagem de cadeirantes e o piso tátil dos cegos, impossibilitando a acessibilidade. Quando começarem a multar e doer no bolso, as pessoas vão começar a respeitar. Não custa nada estacionar nas ruas laterais”, disse a estudante Regina Maria Coutinho, 27 anos, mostrando 30 carros estacionados na calçada de um posto de gasolina desativado.

Com a dificuldade de um consenso entre os usuários da via e sem opção para solucionar o problema, vários comerciantes fecharam as portas desde que o projeto de revitalização saiu do papel. Com a entrega das obras, o problema continuou com a restrição do horário de estacionamento, que rende multa para quem parar o carro na via das 6h às 10h e das 16h até 19h. A prefeitura não informou quantas autuações foram feitas até o momento no local.

O dono de uma pastelaria, Victor Luiz Fachini, 64 anos, conta que o movimento caiu 30% desde então. “Ficou ruim demais para os comerciantes. Os nossos clientes não podem parar o carro para consumir aqui, fora que não tem retorno”, desabafou. Ele, assim como todos os demais comerciantes, vive com as promessas de que vão haver alterações, mas nada é feito. “Falaram que iam tirar as faixas do meio. Depois que iam dar espaço para os pedestres passar e também iriam melhorar o lugar para fazer o contorno. Mas até agora estamos esperando”.

O projeto, que começou na gestão do prefeito Nelson Trad Filho, depois por Alcides Bernal e que concluiu na do Gilmar Olarte, custou R$ 18.364.888,59. Os 95% deste recurso vieram do Pró-transporte e 5% do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A obra compreendeu a reestruturação de 6,8 quilômetros de via, com 3,3 quilômetros de drenagem de águas pluviais e mais 9,7 quilômetros nas ruas vizinhas, promovendo a readequação do sistema de drenagem.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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