Empresários e rede varejista se uniram para combater o vetor da dengue, chikungunya e zika vírus em Campo Grande. A proposta consiste em se realizar ações que conscientizem clientes para limpeza dos imóveis, terrenos e eliminação de áreas de reprodução do mosquito Aedes aegypti.
“Queremos, pelo nono ano, levar conhecimento e orientações aos nossos colaboradores e bairros para reduzir os casos [na Capital]”, ressaltou o diretor de recursos humanos do Grupo Pereira, dono da marca Comper, Carlos D'Arc da Silva.
Prefeitura de Campo Grande e Associação Comercial e Industrial (ACICG) também integram a “Liga Anti Dengue”, com vistas a ampliar atuação dos 350 agentes de endemias e 1,5 mil agentes comunitários que atuam no município.
Resultados desse trabalho, conforme o prefeito Marcos Trad (PSD), viram com união e maturidade da população em lidar com a prevenção ao mosquito. “Só sente na pele aquele que passa por essa doença. Poder Público tem obrigação, mas a população pode ajudar”, destacou.
Dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Centro de Controle de Endemias e Vetores (CCEV), apontam que 50 bairros permanecem em situação de alerta e quatro em situação de risco nesse mês. Dentre eles estão Cidade Morena, Chácara dos Poderes, Moreninhas e Noroeste.
FEBRE AMARELA
Combater o Aedes aegypti deve ser ainda mais reforçado, um vez que o mosquito opera como vetor da febre amarela na área urbana. Marcelo Vilela, secretário Municipal de Saúde, ressaltou que a doença que matou 35 pessoas em São Paulo e Minas Gerais por aqui está “controlada”.
Haveria, ainda segundo o secretário, estoque de vacinas suficiente nos postos de saúde porque o Estado caracteriza como região endêmica. Nota técnica sobre o tema deve ser publicada, nos próximos dias, no Diário Oficial e se estuda implantação de software para facilitar o controle de distribuição das doses de imunização da rede municipal “até o final da gestão”.