O aumento nas vendas levou a confeiteira Amanda Lima, 35 anos, a recorrer a estrutura da Semana do Microempreendedor Individual (MEI) para se formalizar na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. Ela busca orientação no evento, que vai até sexta-feira (6), depois de trocar o emprego fixo para investir no próprio negócio.
“Faço bolos há seis anos. A procura me fez sair do cargo de auxiliar de recursos humanos para trabalhar por conta própria, mas agora quero me formalizar para vender ainda mais”, relatou Amanda, que recorre as redes sociais como complemento as indicações.
Dentre as vantagens de se tornar microempreendedor individual estão o acesso a aposentadoria, linhas de financiamento, emissão de nota fiscal e contratação de um empregado. O regime tributário é do Simples Nacional, com pagamento de taxa mensal referente a Previdência Social, ICMS ou ISS. Se enquandram, no entanto, quem não tem lucro anual superior a R$ 60 mil e participação em outra empresa como sócio ou titular.
CONSULTORIA
Na estrutura montada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), consultores colaboram na formalização do próprio negócio, regularização dos inadimplentes com taxas e a declaração de ganhos a ser entregue até 31 de maio.
“Quem nos procurar pode sair daqui com a empresa aberta ou regularizada para começar o ano com as obrigações em dia. No Estado, já temos 86 mil microempreendedores ativos”, explicou o gerente de atendimento comercial regional do Centro.
A consultoria, que ocorre simultaneamente em outros 21 municípios, inclui orientações sobre aquisição de alvará da Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros, além de treinamento para compras, formação de preço, controle financeiro, uso das redes sociais e emissão de nota fiscal eletrônica.