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CINEMA

Com presença de diretor e ator, "Em nome da Lei" tem pré-estreia na Capital

Com presença de diretor e ator, "Em nome da Lei" tem pré-estreia na Capital

GABRIEL MAYMONE

18/04/2016 - 15h51
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"Em nome da Lei" - filme de ação policial inspirada no juiz federal Odilon de Oliveira - tem pré-estreia marcada para esta quarta-feira (20), em Campo Grande.

Com presença do diretor Sérgio Rezende e do ator Emilio Dantas, que interpreta Hermano, o longa será exibido às 21h no Cinemark, localizado no Shopping Campo Grande.

Segundo o inspirador da história, Odilon, para a estreia foram convidadas 200 pessoas. “Estarei lá por volta das 20h15min. A expectativa é de que o filme tenha muita procura, já que todo mundo quer ir na pré-estreia”, destacou o juiz.

Ainda conforme a autoridade, o longa será um “filmaço”. “Não tenho nenhuma dúvida de que será um grande documento para o Estado, apesar de não ser um documentário”, frisou.

Para o juiz, o longa irá não apenas divulgar Mato Grosso do Sul, mas também despertar a consciência pela necessidade de o Brasil todo voltar os olhos para a fronteira, basicamente melhorar o relacionamento com os países vizinhos e na esfera ao combate contra o crime organizado.

Apesar de o enredo girar em torno da história de vida profissional do juiz, ele faz questão de ressaltar que todo o êxito do trabalho se deu em razão de trabalho conjunto. “Eu represento um universo de pessoas cujo trabalho inspirou a esse filme. O mérito é meu sim, mas também da Justiça Federal, da Polícia Federal, Ministério Público Federal, DOF e demais policiais que trabalharam em conjunto”, enfatizou.

INSPIRAÇÃO

Com custo de aproximadamente R$ 7 milhões, “Em Nome da Lei” narra a busca por justiça comandada pelo juiz federal Vitor Ferreira (interpretado por Mateus Solano), que chega à região de fronteira e se depara com o império do crime liderado pelo traficante Gomez (Chico Diaz). Com ajuda da promotora Alice (Paolla Oliveira) e do delegado Elton (Eduardo Galvão), Vitor trava uma guerra contra Gomez e seu esquema criminoso.

O diretor Sérgio Rezende idealizou o roteiro após ler uma matéria sobre o juiz federal Odilon de Oliveira, que ficou conhecido por sua atuação na fronteira Brasil-Paraguai, onde condenou 120 traficantes e confiscou mais de R$ 2 bilhões do crime organizado e, por isso, há dez anos vive sob escolta permanente de policiais federais. “Eu fiquei sabendo que ele enfrentava aqueles reis da fronteira, os criminosos, e achei uma história incrível. É uma parte do Brasil que a gente conhece pouco”, disse.

Animado com o projeto, o diretor iniciou visitas a Campo Grande, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Vários encontros e conversas com o juiz e os policiais que fazem sua escolta ajudaram a dar forma ao argumento da obra. Contudo, Sérgio deixa claro que quanto mais se aprofundou no roteiro, mais se distanciou da realidade.

De acordo com o ator Mateus Solano, que interpreta o juiz federal Victor no filme, houve a preocupação de não reproduzir características pessoais de Odilon em sua atuação. “A ficção distancia o filme da realidade do Odillon. Ele mesmo impôs essa distância. Não me inspirei especificamente nele, nem no Joaquim Barbosa e em nenhum outro juiz”, esclarece o ator.

Durante as gravações do longa, a equipe conheceu o juiz federal. “Apesar da dureza em que vive, com a escolta, ele foi muito gentil e carinhoso em todas as visitas que fez ao set”, pontua Mateus. “Ele é muito agradável. Contou suas histórias de vida e foi muito interessante vê-lo com isso que ele carrega (a proteção policial), que é preço da justiça”, definiu Paolla Oliveira.

boletim

Mortes por aids caem 4% no período de um ano em MS

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que há 1.194 pessoas vivendo com HIV ou aids no Estado

07/12/2025 14h30

Em todo o Brasil, houve a expansão na oferta de testes

Em todo o Brasil, houve a expansão na oferta de testes Foto: Breno Esaki / Agência Saúde-DF

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O número de mortes por aids teve queda de 4,1% em Mato Grosso do Sul no comparativo entre 2023 e 2024. Boletim epidemiológico 2025, com ano-base 2024, foi divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde e aponta que em 2023 foram 172 óbitos pela doença no Estado, passando para 165 em 2024.

Ainda conforme a Pasta, o resultado acompanha a tendência nacional. O País reduziu 13% os óbitos por aids no período, passando de mais de 10 mil para 9,1 mil, o menor número em três décadas.

Considerando o número de casos, foram registrados 788 em Mato Grosso do Sul no ano passado. O Estado contabiliza ainda 1.194 pessoas vivendo com HIV ou aids.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o resultado reflete os avanços em prevenção e diagnóstico, com terapias de ponta que atualmente são capazes de tornar o vírus indetectável e intransmissível e que estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou Padilha.

Os casos de aids no Brasil também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano, conforme o boletim epidemiológico.

No componente materno-infantil, o País registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV (7,5 mil) e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus (6,8 mil). O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%.

Em todo o Brasil, há 68,4 mil pessoas que vivem com o vírus HIV ou aids, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos.

O País manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.

O país também atingiu mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus. Isso significa que o país interrompeu a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Os resultados estão em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Prevenção, diagnóstico e tratamento

O Brasil adota a estratégia de Prevenção Combinada, que reúne diferentes métodos para reduzir o risco de infecção pelo HIV.

Antes centrada principalmente na distribuição de preservativos, a política incorporou ferramentas como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que reduzem o risco de infecção antes e depois da exposição ao vírus.

Desde 2023, o número de usuários da PrEP cresceu mais de 150%, resultado que fortaleceu a testagem, aumentou a detecção de casos e contribuiu para a redução de novas infecções. Atualmente, 140 mil pessoas utilizam a PrEP diariamente.

Para dialogar com o público jovem, que vem reduzindo o uso de preservativos, o Ministério da Saúde lançou camisinhas texturizadas e sensitivas, com a aquisição de 190 milhões de unidades de cada modelo.

No diagnóstico, houve expansão na oferta de exames com a aquisição de 6,5 milhões de duo testes para HIV e sífilis, 65% a mais do que no ano anterior, além da distribuição de 780 mil autotestes, que facilitam a detecção precoce e o início oportuno do tratamento.

O SUS mantém oferta gratuita de terapia antirretroviral e acompanhamento a todas as pessoas diagnosticadas com HIV.

Mais de 225 mil utilizam o comprimido único de lamivudina mais dolutegravir, combinação de alta eficácia, melhor tolerabilidade e menor risco de efeitos adversos a longo prazo.

Vestibular

UFMS 2026: "Os impactos da conectividade na convivência social" é o tema da redação

Mais de 17 mil candidatos realizam as provas em 11 municípios de MS em busca de uma vaga na UFMS em 2026

07/12/2025 12h00

Provas foram aplicadas neste domingo (7)

Provas foram aplicadas neste domingo (7) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O tema da redação do Vestibular UFMS 2026, que aconteceu na manhã deste domingo (7) em 11 municípios de Mato Grosso do Sul foi “Os impactos da conectividade na convivência social”.

A informação foi divulgada pela Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec). 

De acordo com a fundação, o tema tinha como objetivo fazer os candidatos a “refletirem sobre a superexposição às tecnologias digitais e os efeitos desse fenômeno nas habilidades sociais”. 

Em média, 17,5 mil candidatos realizaram o exame de forma presencial nos municípios de Aquidauana, Chapadão do Sul, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, em busca de uma vaga da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). 

De acordo com o edital, são oferecidas 5179 vagas para o ingresso na Universidade através do Vestibular 2026.

Os portões foram fechados às 8 horas da manhã e os candidatos seguem até às 13 horas em prova. 

Neste ano, três novos cursos fazem parte dos 127 oferecidos pela instituição: Relações Internacionais, da Escola de Administração e Negócios; Inteligência Artificial, da Faculdade de Computação; e Licenciatura em Ciências Sociais, da Faculdade de Ciências Humanas.

Segundo a UFMS, os cursos mais concorridos são Direito, Medicina, Medicina Veterinária, Psicologia, Odontologia e Engenharia de Software. 

A divisão das vagas segue da seguinte forma: 60% para o vestibular, 20% para o Passe - quando o candidato realiza provas em três etapas durante o ensino médio - e 20% para o Sisu (Enem). 

O processo seletivo do vestibular é realizado em etapa única, com 60 questões de múltipla escolha, além da redação. O candidato pôde escolher entre a modalidade presencial ou virtual para realizar a prova, de acordo com o curso escolhido. 

2024

No último vestibular, realizado em 2024 para o ingresso na universidade em 2025, foram oferecidas mais de 6 mil vagas, distribuídas entre os 20 mil candidatos inscritos. 

Somado ao Passe UFMS, foram quase 50 mil inscritos para o ingresso em 2025, considerado um recorde de inscrições. 


 

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