Cidades

116 anos

Conheça a lenda urbana da "Maldição da Praça Ary Coelho"

Boa parte dos empreendimentos ao redor da praça fracassaram, e "culpa" é de cemitério

OSVALDO JÚNIOR

26/08/2015 - 08h00
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Os espíritos dos mortos do primeiro cemitério de Campo Grande impediam que os negócios, instalados ao redor da Praça Ary Coelho, prosperassem. Era a “maldição da praça”, uma lenda urbana do varejo campo-grandense, possivelmente pouco conhecida pelos moradores da cidade. Quem relata a tal maldição é o empresário Jorge Abdul Ahad. 

“O cemitério da cidade ficava onde hoje é a Praça Ary Coelho. Até que o [engenheiro] Euclides Oliveira loteou um terreno na Vila Glória, onde foi construído o cemitério Santo Antônio. Interessante que a primeira pessoa a ser enterrada no local foi o próprio Euclides”. conta. 

Quanto à maldição da praça, o empresário afirma que, de fato, a maioria dos negócios, instalados no local, fechava as portas. “Diziam que era uma maldição, por causa do antigo cemitério. E, de fato, quase ninguém prosperava”, disse, acrescentando que alguns lojistas só cresciam em seus negócios quando mudavam de endereço. 

LENDAS

Para os comerciantes de hoje, a “maldição da praça” assombrava apenas os antigos lojistas. “Estamos aqui há mais de 20 anos. Era uma lojinha aqui do lado e, agora, estamos neste espaço maior. E sempre crescemos. A maldição não nos pegou”, afirma, bem-humorada, Débora Lívia, gerente de uma loja de cosméticos na Rua 14 de Julho.

Gisele Bettega, vendedora de uma loja de roupas, também na Rua 14, faz comentário semelhante. “Não sabia que ali [a praça] já foi um cemitério. Também nunca ouvi falar dessa maldição. Mas aqui estamos indo bem”, disse Gisele Bettega. 

Parece que as forças do além não afetam mais o comércio dos arredores da praça e a tal “madição” se restringe ao universo das lendas urbanas de Campo Grande. Que assim seja! 

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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