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Pauta bomba

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Sessão do Congresso cai pelo 2º dia consecutivo por falta de quórum

Sessão do Congresso cai pelo 2º dia consecutivo por falta de quórum

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Pelo segundo dia consecutivo, a sessão conjunta do Congresso Nacional desta quarta-feira (7) convocada para analisar vetos presidenciais a itens das chamadas "pautas-bomba" – matérias que podem gerar despesas bilionárias aos cofres públicos – chegou a ser aberta, mas acabou adiada por falta de quórum dos deputados – entre os senadores, novamente houve número suficiente de parlamentares presentes.

A sessão desta quarta-feira foi aberta às 12h03 com 96 deputados e 32 senadores, mas não atingiu o quórum mínimo exigido para votação (257 deputados e 41 senadores). Quando a sessão foi encerrada, às 13h18, havia 223 deputados e 78 senadores.

Logo em seguida, foi aberta uma sessão da Câmara dos Deputados no plenário, em que foi informado que havia 428 deputados na Casa.

Pelo regimento interno, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), poderia dar seguimento às discussões das matérias mesmo com esse quórum baixo, mas não poderia colocar nada em votação.

Meia hora depois, às 12h33, havia 55 senadores – número suficiente para iniciar a votação –, mas os deputados ainda somavam apenas 152 – 105 a menos que o quórum mínimo exigido.

Deputados da oposição cobraram o encerramento da reunião alegando que havia passado o prazo acordado para dar quórum que sustentasse a sessão. Renan Calheirosdecidiu, então, suspender a sessão por meia hora para aguardar quórum. No entanto, como isso não aconteceu, ele encerrou a sessão após esse período.

“Há uma deliberada decisão de não haver quórum. No Senado Federal, já temos quórum, a exemplo do que aconteceu ontem [terça]. Não temos quórum na Câmara dos Deputados”, justificou Renan antes de suspender a sessão.

O deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) ressaltou que, no momento dos debates, 408 deputados tinham registrado presença nas dependências da Casa, mas não no plenário, o que deixava evidente que não tinham intenção de participar da sessão do Congresso.

“Está claro que não querem votar os vetos hoje”, argumentou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), rebateu as críticas e disse que o governo estava disposto a votar os vetos, independentemente do resultado.

Guimarães discursou contra o aumento de até 78% para os servidores do Poder Judiciário, vetado pela presidente Dilma, e foi vaiado por manifestantes que estavam nas galerias do plenário. Em seguida, disse que não tinha medo “nem na ditadura” e afirmou que o Congresso é um ambiente democrático.

O líder do PSDB no Senado, Cassio Cunha Lima (PB), reforçou o discurso a favor do fim da sessão. “A sessão tem de ser concluída porque não tem quórum. Não há como prosseguir”, disse.

Em seguida, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), lembrou aos parlamentares que Renan, como presidente do Congresso, poderia optar por suspender a sessão, em vez de encerrá-la.

Depois disso, Renan disse que faria como na terça-feira: suspenderia a sessão por 30 minutos e, se não houvesse quórum depois disso, encerraria a reunião.

Agetran

Ex-dono de autoescola assume direção da Agetran para gestão do trânsito em Campo Grande

O pastor Paulo Silva estava no comando da Funsat, e assumiu hoje a Agência de Trânsito da Capital

19/04/2024 15h27

Elogiado pela prefeita, Paulo Silva é formado em contabilidade e já foi gestor da Águas Guariroba e Funsat. Foto: Gerson Oliveira

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Após seis anos de trabalho em autoescola, Paulo Silva vai cuidar do trânsito de Campo Grande. A posse do novo diretor da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) ocorreu na tarde de hoje (19) com a presença da prefeita Adriane Lopes.

“As expectativas são enormes. Concluir os projetos que já vinham sendo feitos à frente da pasta, com relação aos corredores de ônibus, tanto da Bandeirantes e Bahia, restartando novamente as obras que foram interrompidas por questões judicializadas e vamos assinar a ordem de serviço, provavelmente no dia 2 de maio, para retomar a reforma dos cinco terminais terminais de ônibus de Campo Grande”, revelou entusiasmado o novo diretor da Agetran, Paulo Silva.

Outro foco da nova gestão será o investimento em mobilidade urbana. Mesmo com pouca experiência, Paulo Silva diz que essa é uma área que incomoda a todos os campo-grandenses e que precisa ser melhorada.

“Já fui dono de autoescola por seis anos, então essa parte da legislação de trânsito a gente já trabalhou na autoescola. O trânsito de Campo Grande é um trânsito bastante diverso, é um trânsito grande que vem com ônibus, caminhões, carros, motos e bicicletas. Agora nós temos a nova modalidade dos elétricos, que são inovações que o trânsito vai ter que fazer para acolher tudo isso e não esquecer do principal que é o foco ao pedestre. A Agetran vai estar focada na fiscalização e na organização do trânsito para que vidas não sejam ceifadas”, afirmou Paulo Silva. 

Sobre assumir a pasta próximo ao período eleitoral, o novo-diretor da Agetran garante que independente da reeleição ou não da prefeita, cuidará da agência até o dia 31 de dezembro deste ano.

“Meu acordo com a prefeita é até 31 de dezembro. O ano que vem é outro mandato e eu espero que seja ela, por tudo que ela está fazendo pela cidade. O secretário é soldado, a prefeita é o general. Eu tenho a minha formação em administração, eu sou contador de formação, fui professor, mas administrei grandes empresas a minha vida toda. vou trabalhar para dar o melhor de mim”, garante o diretor da Agetran.

Cabe relembrar que após sete anos, o engenheiro civil Janine de Lima Bruno foi exonerado, a pedido próprio, do cargo de diretor-presidente da Agetran. A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande no dia 15 de abril. 

Já Paulo da Silva, estava a 1 ano e seis meses na função de diretor-presidente da Fundação Social do Trabalho (Funsat) e nesta sexta-feira (19), assumiu a direção da Agetran.

Sobre Paulo Silva

O contabilista Paulo da Silva é casado, pai de dois filhos, 58 anos, e é formado em Contabilidade pela Escola Técnica Prof. Idene Rodrigues dos Santos de Junqueirópolis/SP. Também é bacharel em licenciatura formado pelas Faculdades Integradas Campos Salles de São Paulo. Ele atuou na área por 22 anos. 

Ocupou a função de bancário de 1984 a 1987. Por seis anos foi professor da Fundação Bradesco. Integrou o quadro da Águas Guariroba como gestor, no período de 2005 a 2007 e foi diretor da Funsat de 2023-2024.

Na esfera do poder público, ele atuou como assessor nos legislativos municipal e estadual, no período de 2009 a 2018. Também foi assessor da Casa Civil do Estado de Mato Grosso do Sul.

Dança das cadeiras 

Neste ano, outros membros do primeiro escalão da prefeitura também deixaram os postos, porém para concorrer ao cargo de vereador nas eleições deste ano. Até o dia 5 de abril, quatro chefes de pastas municipais também foram exonerados, sendo um secretário, dois subsecretários e uma diretora-presidente, em Campo Grande.

Todos foram exonerados a pedido, sendo Adelaido Vila, titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agronegócio e Tecnologia (Sidagro); Maicon Nogueira, titular da Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv).

Também foram exonerados o subsecretário de Articulação Social e Assuntos Comunitários, Francisco Almeida Teles, e a diretora-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), Camilla Nascimento de Oliveira.

Nestes casos, a motivação da "demissão" são as eleições municipais deste ano, que ocorrem em outubro. Eles devem concorrer a uma vaga de vereador.

Sobre essas mudanças, a prefeita Adriane Lopes pondera que desde que assumiu a gestão da cidade vem avaliando as equipes.

“A gente vem avaliando as equipes, mas é um processo natural, um processo natural de mudanças, de composições, de visão, de projetos que vão levar Campo Grande para o futuro. Esse é o nosso maior desafio”, finalizou a prefeita de Campo Grande. 
 

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Servidores

Governo Lula amplia proposta de reajuste para 9,5% para servidores federais da educação

Para o ano que vem, o governo aumentou a proposta de reajuste de 4,5% para 9,5%. E para 2026, saiu de 4,5% para 3,5%

19/04/2024 14h00

O governo também acolheu a maioria dos pedidos para reestruturação da carreira. Foto: Gerson Oliveira

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta sexta-feira (19) uma contraproposta a técnicos e servidores da educação para 2025 e 2026 em numa nova mesa de negociação.

Para o ano que vem, o governo aumentou a proposta de reajuste de 4,5% para 9,5%. E para 2026, saiu de 4,5% para 3,5%. Além disso, os pagamentos já seriam feitos em janeiro de 2026, não em maio, como é praxe.

O governo também acolheu a maioria dos pedidos para reestruturação da carreira.

A proposta foi feita em reunião de lideranças sindicais no Ministério da Gestão e Inovação com integrantes do governo. Em frente à sede da pasta estavam integrantes da categoria em protesto.

Do lado do Executivo estiveram presentes o secretário-executivo-adjunto da Educação, Gregório Grisa, e o secretário de Gestão de Pessoas, José Celso Cardoso.

Também participaram representantes da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) e do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).
De acordo com o governo, há 220 mil pessoas nesta carreira.

"A gente colocou na mesa agora, para avaliação das entidades, para apreciação dos sindicatos, uma proposta de reajuste que representa um avanço expressivo, quando comparada à proposta que o governo fez ainda no final do ano, que era de 4,5% em 2025, 4,5% em 2026", disse Grisa.

"A gente traz a proposta agora, inclusive adiantando para o mês de janeiro de 2025, já ter 9% em 2025. Então a gente dobra a proposta feita anteriormente para essa carreira de técnicos administrativos", completou.

Ao final da reunião, os secretários do governo falaram com jornalistas sobre a proposta. À tarde, a mesa de negociação será com professores.

Docentes de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais das cinco regiões do Brasil entraram em greve no último dia 15, após o governo não prever reajuste às categorias.
Eles exigem aumento salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% —a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.

De acordo com balanço de quinta-feira (18) da Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), há 24 instituições paralisadas e outras 11 com indicativo de greve. Já a Fasubra diz que 66 das 69 instituições aderiram à greve.

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