São Fidélis, no Norte Fluminense, teve o primeiro caso de febre amarela confirmado nesta segunda-feira (27) pelo Governo do Estado. Segundo a secretaria de Saúde de São Fidélis, a vítima é um homem de 23 anos, que teria contraído a doença em um acampamento no Parque do Desengano, localizado na cidade.
A secretaria estadual de Saúde informou que não vai revelar a identidade da vítima e nem o local de internação.
Até agora, são seis casos de febre amarela em todo o Rio de Janeiro: cinco em Casimiro de Abreu, onde uma pessoa morreu, e um em São Fidélis.
O morador de São Fidélis foi internado com suspeita de febre amarela na noite do dia 15 de março. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele deu entrada no hospital com mialgia, cefaleia e febre.
A cidade iniciou campanha de imunização com 12 mil doses no dia 20 de março. A Prefeitura explicou que a vacinação contra a febre amarela já era feita na área rural, como parte do bloqueio contra a chegada da doença no Estado.
O início
Os primeiros dois casos de febre amarela foram foram identificados em Casimiro de Abreu no dia 15 de março. A secretaria de Estado de Saúde disse que todos foram contraídos na zona rural da cidade.
Após as primeiras confirmações em Casimiro, uma corrida foi iniciada para a imunização dos moradores. Um Hospital de Campanha chegou a ser montado e agilizou o atendimento.
O trabalho, agora, que segue nos postos de saúde. Mas a Prefeitura pediu mais doses, pois nem toda a população foi vacinada contra a doença. Até agora, 33 mil pessoas foram imunizadas. A Prefeitura afirma que a solicitação de novas doses foi necessária porque moradores de cidades vizinhas também se vacinaram no município.
A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios, porém, o vírus é igual ao da febre amarela urbana, com os mesmos sintomas e evolução da doença.
Número de casos
De dezembro de 2016 até 17 de março deste ano, o Ministério da Saúde recebeu 1.561 notificações de casos suspeitos de febre amarela no Brasil. Destes, 448 foram confimados, 850 são investigados e 263 foram descartados, segundo o Ministério.