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Raios atingem 46 pessoas
na França e na Alemanha

Raios atingem 46 pessoas
na França e na Alemanha

Agência Brasil

28/05/2016 - 20h00
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Um total de 46 pessoas, a maioria crianças, foram atingidas hoje (28) por raios em Paris e numa cidade no Oeste da Alemanha, que causaram nove feridos graves.

Na Alemanha, o raio atingiu um campo de futebol em Hoppstaedten, durante um jogo infantil, causando 35 feridos, dos quais três com gravidade.

O árbitro do jogo foi atingido diretamente pelo raio e foi transportado de helicóptero para o hospital. Dois outros adultos também sofreram ferimentos graves.

Trinta crianças, com idades entre  09 e  11 anos, ficaram ligeiramente feridas e foram levadas para o hospital para fazerem exames, além de dois adultos.

“De acordo com testemunhas, não havia chuva e o céu não estava escuro” quando o raio caiu, disse um polícia.

Em Paris, hoje à tarde 8  crianças ficaram feridas, quando caiu um raio no Parque Monceau, onde participavam de uma festa de aniversário.

De acordo com o porta-voz dos bombeiros de Paris, Eric Moulin, quatro crianças e dois adultos estão em estado grave. Entre estes, três crianças e um adulto têm prognóstico reservado.

Segundo o comandante, os adultos são os pais que acompanhavam as crianças na festa de aniversário.

Uma forte chuva  caiu sobre o parque no meio da tarde e “foi quando estavam à procura de abrigo, junto a uma árvore, que o raio caiu sobre eles”, explicou o comandante Moulin,  ao afirmar que a árvore não caiu.

Um comandante dos bombeiros, que estava de folga, e que se encontrava por perto “ouviu o barulho e viu pessoas correndo de um lado para outro” e prestou os primeiros socorros às vítimas,  explicou.

Os feridos foram transportados para dois hospitais parisienses, disse Eric Moulin. Ele informou que foram mobilizados 80 bombeiros de seis corporações.

O instituto de meteorologia francês (Météo France) tinha emitido um alerta laranja para 20 regiões por risco de tempestades que poderiam ser “localmente violentas”, mas Paris não surgia nessa lista.

Segundo um responsável do Météo France, Michel Daloz, por ano, entre 100 a 200 pessoas são atingidas por raios em França, causando entre 10 e 20 mortes.

Numa trovoada as pessoas nunca devem se abrigar debaixo de árvores, porque estas atraem os raios.

No caso que hoje ocorreu no Parque Monceau, o solo estava molhado e, portanto, “a condução era mais forte”, explicou o especialista.

O mais frequente é que o raio atinja uma pessoa isolada, mas pode acontecer que grupos inteiros sejam afetados, existindo o risco de se propagar por meio de uma faísca.

Os raios podem causar, nos corpos humanos, consequências cardíacas e neurológicas, explicou Michel Daloz. A gravidade depende da trajetória do raio: se for da cabeça para os pés, os efeitos são mais graves que se o raio atingir a pessoa de lado.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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