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Oposição descarta impeachment, mas vai à PGR acusar Dilma de extorsão

O intuito é confirmar as suspeitas que envolvem a campanha de Dilma à reeleição

FOLHAPRESS

30/06/2015 - 13h46
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Sem consenso sobre um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, partidos de oposição decidiram nesta terça (30) entrar com representação na PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a petista e o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, por crime de extorsão.

PSDB, DEM, PPS e SDD também vão pedir o compartilhamento do conteúdo da delação premiada do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O intuito é confirmar as suspeitas que envolvem a campanha de Dilma à reeleição.

Os oposicionistas consideram que o governo "achacou" o empreiteiro, obrigando-o a doar recursos para a campanha de Dilma com o objetivo de se manter no esquema de corrupção na Petrobras. Desta forma, segundo a oposição, a presidente e Edinho Silva teriam cometido crime de extorsão.

Parte dos presidentes de partidos e líderes da oposição defendem a abertura imediata de pedido de impeachment de Dilma, mas as siglas optaram por não tomar essa medida agora porque dizem não ter "argumentos jurídicos" fortes o suficientes para determinar a perda de mandato.

"O que falta para entrar com o pedido de impeachment? Muito pouco. Mas falta o argumento jurídico que leve ao impeachment", disse o presidente do DEM, José Agripino Maia (RN).

Os oposicionistas se reuniram para discutir o conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, que apontou doações da UTC para a campanha de Dilma como contrapartida à obtenção e manutenção de contratos com a Petrobras. O dono da empreiteira também realizou doações para Aécio, de forma legal, e para diversos congressistas, inclusive da oposição.

Na reunião, a tese do impeachment teve o apoio dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), e dos deputados Paulinho da Força (SDD-SP), Roberto Freire (PPS-SP), Raul Jungmann (PPS-PE) e Nilson Leitão (PSDB-MT), segundo a reportagem apurou.

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) adotou postura mais cautelosa e convenceu os oposicionistas a não insistirem no impeachment neste momento. Nos bastidores, a oposição reconhece o temor de que o pedido não seja aceito pela Câmara, ou que não resulte na efetiva perda de mandato da presidente, o que poderia enfraquecer os partidos de oposição.

"Impeachment não é uma palavra proibida e há lideranças que acham que esse pode ser o desfecho. Mas vamos aguardar ter conhecimento de outras denúncias que têm surgido a cada dia", afirmou Aécio.

Líder do PSDB, Cunha Lima afirmou que a representação no TSE pode levar o tribunal a anular as eleições que reelegeram Dilma, por isso é necessário que o tribunal tenha acesso ao conteúdo da delação de Pessoa. "O impeachment não está descartado, mas não garante novas eleições, que é o melhor caminho", disse o tucano.

"A oposição tem que manter a unidade, temos que endurecer o discurso mostrando que a presidente perdeu as condições de governar o país. Parece que está maluca, saiu da casinha", afirmou Paulinho.

PEDALADAS

Em outra frente, os oposicionistas vão ingressar com nova representação no TCU (Tribunal de Contas da União) para que o órgão investigue as chamadas "pedaladas fiscais" do governo federal que teriam continuado em 2015. O tribunal já pediu explicações à presidente Dilma sobre a prática, realizada em 2014, mas a oposição diz que o órgão também precisa apurar sua continuidade durante este ano.

As "pedaladas" consistem no atraso do repasses de verba para gastos com programas do governo e financiamentos a juros mais baixos. A manobra que ajuda o governo a maquiar as contas públicas às custas dos bancos públicos, está em vigor neste ano, durante a gestão de Joaquim Levy na Fazenda, conforme a Folha de S.Paulo revelou.

"O crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal foi continuado", afirmou Aécio.
A oposição aposta nas "pedaladas" como um possível argumento jurídico que condene Dilma por crime de responsabilidade, o que abriria caminho para a abertura do pedido de impeachment da presidente

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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