Cidades

DOENÇA RARA

Menina que pedia para amputar a perna desde os 7 anos tem desejo atendido

Menina que pedia para amputar a perna desde os 7 anos tem desejo atendido

EXTRA GLOBO

13/07/2015 - 04h00
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Uma adolescente de 13 anos da Grã-Bretanha teve a perna direita amputada acima dos joelhos após desenvolver diversos tumores em sua pele. Desde os sete, ela pedia para os médicos retirarem o membro, já que sofria com dores. Tia Leigh sofre de uma condição chamada Neurofibromatose Tipo I (NF), que deixou a sua perna inchada e cheia de caroços. A condição é descrita como um doença genética multissistêmica associada a manifestações cutâneas, neurológicas e ortopédicas.

"Nós procuramos o médico em janeiro e ele disse que só tínhamos uma opção caso o câncer crescesse ou ficasse mais doloroso, a amputação", contou Tia para reportagem do Mirror. Ela ainda revelou: "Eu pedi para o médico, quando tinha 7 anos, para amputar porque eu odiava a maneira como (a perna) ficava por causa dos tumores".

Como se não bastasse o sofrimento por causa de sua saúde, ela ainda tinha que lidar com comentários maldosos sobre a aparência de sua perna. "Os colegas chamavam ela de "perna gorda". Eu não acredito que, sendo crianças, eles compreendessem o quanto que aquilo machucava", diz Lindsey, mãe da menina.

Quando Tia tinha 11 anos, ela voltou a pedir para amputar o membro durante uma consulta em Londres com um especialista em Neurofibromatose. "Ele disse não", falou Lindsey. A situação, então, tornou-se complicada quando ela foi diagnosticada com um câncer no joelho. Na última quarta-feira, a menina foi operada. "Eu estava petrificada, mas ela ficou calma", diz a mãe, que fala: "Estava tentando segurar as minhas lágrimas e ela estava rindo à beça".

Após a cirurgia, Tia pediu um sanduíche com batata-frita. "Eu só consigo pensar no quanto que ela é fantástica. Ela está sempre feliz", diz Lindsay. Tia tem problemas de saúde desde os primeiros meses de vida. Ainda bebê, ela quase ficou cega do olho direito por causa de glioma no nervo óptico (um tipo de tumor cerebral).

A família de Tia pede ajuda de doações através de um site de arrecadação de fundos para comprar uma cadeira de rodas especial para menina, que custa cerca de R$17 mil. Eles esperam conseguir dinheiro também para conseguir uma prótese para adolescente no futuro.

Cidades

Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta

12/12/2025 21h00

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O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11

A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

Veja a lista:

1 - Palestina

2 - Mianmar

3 - Síria

4 - México

5 - Nigéria

6 - Equador

7 - Brasil

8 - Haiti

9 - Sudão

10 - Paquistão

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo - atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política - expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. "Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis", afirma a Acled.

Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. "A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia", disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. "Esses eventos violentos resultaram - em uma estimativa conservadora - em mais de 240 mil mortes", aponta a Acled.

O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.
 

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POLÍCIA

Suspeito de furtar condomínios de luxo é preso em Campo Grande

Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão

12/12/2025 18h15

Divulgação: Polícia Civil

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) prendeu, na manhã de quinta-feira (11), um indivíduo responsável por uma sequência de tentativas de furtos em condomínios residenciais de Campo Grande. A ação das autoridades interrompeu a onda de invasões que vinha assustando moradores de diferentes bairros da Capital.

O suspeito, de 20 anos, já possui extenso histórico de práticas de furtos, inclusive qualificadas e em tentativa, além de outras ocorrências criminais registradas ao longo dos últimos anos. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão.

As imagens, nítidas e detalhadas, captaram o momento em que o suspeito escalava a muralha do residencial, tentando vencer a cerca elétrica e chegando, inclusive, a tomar um choque ao tentar romper a barreira de proteção.

Em outro episódio, o mesmo autor foi flagrado dentro do terreno de uma residência de outro condomínio, fato igualmente tratado como furto qualificado tentado.

Com a identificação e o histórico criminal reiterado, a DERF empreendeu investigações que resultaram na prisão do suspeito nesta quinta-feira, retirando de circulação um dos autores de furtos mais contumazes da região.

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