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São Paulo

Médica que debochou de nome de paciente em rede social se arrepende

Profissional questionou o nome de idosa, de 65 anos, durante atendimento em Praia Grande, SP

G1

04/06/2017 - 01h00
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A médica Claudia Regina Zanella, de 50 anos, afirma estar arrependida por ter postado em uma rede social um comentário sobre a paciente Valmita Dias, de 65 anos. Ela havia atendido a idosa no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na terça-feira (30). A profissional foi afastada do trabalho.

Valmita Dias foi à unidade por estar com pressão alta. Ela foi atendida por Claudia, que a orientou que tomasse medicamentos na unidade. No dia seguinte, a médica fez uma postagem nas redes sociais falando sobre o nome da paciente.

"Isso é um nome... Já imaginou quando ela era bebê?", escreveu a médica em seu perfil pessoal no Facebook, junto com a foto do prontuário de atendimento. O caso ganhou repercussão na internet na quarta (31), e é alvo de investigação da Polícia Civil, do hospital e do Conselho Regional de Medicina desde quinta-feira (1º).

Claudia explica que, durante as pausas no trabalho, encontra na rede social "um escape" para conversar com outras pessoas. "Eu sempre faço comentários a respeito do meu plantão. Alguma coisa inusitada, alguma coisa triste. Nesse plantão (do atendimento da idosa), guardei esse nome".

A profissional, que trabalha como médica há 26 anos, disse que não teve a intenção de ofendê-la. "Não foi no sentido de tirar um barato. Foi no sentido de ficar abismada com o nome", disse. Ela afirmou que se surpreendeu com a repercussão, após a postagem ter sido compartilhada em uma página colaborativa na cidade.

"Eu me arrependo muito, peço desculpas por isso. Minha vida está de pernas para o alto, não sei o que vai acontecer". A direção do hospital informou que a médica é terceirizada e notificou a empresa contratada para que ocorra o "afastamento imediato da profissional". O Conselho de Medicina de São Paulo disse que instaurou uma sindicância para averiguação dos fatos. O prazo de apuração é de até dois anos.

"Eu fui fazer o atendimento e me chamou a atenção o nome. O que eu errei foi falar isso em uma publicação, que eu não pensei que pudesse me prejudicar como prejudicou a minha vida. Como eu estou sendo julgada", desabafou.

O caso foi encaminhado à Delegacia da Mulher da cidade para que seja apurado e os envolvidos sejam chamados para depoimento. Segundo o advogado da família da idosa, Marco Antônio Pinheiro, além do caso ter sido registrado na polícia, eles também vão entrar com processos contra a profissional e o hospital.


 

Texto segue à Câmara

Senado aprova emenda que permite separar polícias civil e científica

Nelsinho Trad e Tereza Cristina votaram a favor da proposta; Soraya Thronicke não compareceu

17/12/2025 15h30

Foto: Paulo Ribas / Arquivo Correio do Estado

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O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 76/2019, que inclui as polícias científicas no rol dos órgãos de segurança pública previstos na Constituição, medida que abre caminho para a separação administrativa e funcional entre a Polícia Civil e a Polícia Científica nos estados, reforçando a autonomia dos órgãos responsáveis pelas perícias criminais. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Em primeiro turno, a proposta recebeu 65 votos favoráveis e apenas uma abstenção. No segundo turno, foram 64 votos a favor, superando com folga o mínimo constitucional de três quintos dos votos dos senadores. Para entrar em vigor, a PEC ainda precisa ser aprovada em dois turnos pela Câmara, com pelo menos 308 votos favoráveis.

Após a aprovação no Senado, entidades representativas da categoria comemoraram o avanço. Francisco Orlando, presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul (Sinpof/MS) agradeceu aos senadores de Mato Grosso do Sul que votaram favoravelmente à proposta, destacando o apoio de Nelsinho Trad e Tereza Cristina. A senadora Soraya Thronicke não participou da votação.

Segundo Orlando, a autonomia da Polícia Científica garante mais independência técnica e fortalecimento institucional. O sindicato afirmou estar mobilizado para acompanhar a tramitação da PEC na Câmara dos Deputados, confiantes na continuidade do apoio parlamentar a uma medida considerada histórica para a segurança pública brasileira.

Texto

A PEC foi apresentada em 2019 pelo então senador Antonio Anastasia (MG), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e tem como objetivo garantir autonomia constitucional às polícias científicas, responsáveis por atividades criminalísticas, de identificação e ações médico-legais. Atualmente, em muitos estados, esses órgãos ainda estão vinculados à estrutura da Polícia Civil.

Relatora da matéria, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) afirmou que a mudança representa um avanço institucional para a segurança pública brasileira. Segundo ela, o reconhecimento constitucional fortalece a independência técnica das perícias, fundamentais para a qualidade das investigações criminais e das decisões judiciais. De maneira muito equilibrada, o Senado respeita muito a área da segurança pública, declarou a relatora durante a votação.

Dorinha também acatou parcialmente uma emenda apresentada pelo senador Dr. Hiran (PP-RR), esclarecendo que a PEC contempla os peritos criminais, os peritos médico-legistas e os peritos odontolegistas como peritos oficiais de natureza criminal.

Plenário

Durante a discussão em Plenário, senadores de diferentes partidos elogiaram a proposta. Para Jayme Campos (União-MT), a PEC representa um marco na modernização do Estado brasileiro. Marcos Rogério (PL-RO) e Sergio Moro (União-PR) destacaram que a iniciativa valoriza os profissionais da polícia científica e fortalece o sistema de justiça criminal. Moro afirmou que rende homenagens não apenas à polícia científica, mas a todos os policiais que se dedicam à segurança pública.

A relatora ressaltou ainda que diversos estados já possuem polícias científicas estruturadas de forma independente da Polícia Civil, o que demonstra a viabilidade do modelo agora proposto em nível constitucional.

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Cidades

Ladrão de carne é preso por posse ilegal de armas, violência doméstica e crime ambiental em MS

Homem ameaçava companheira com armas ilegais, mantinha aves em cativeiro e furtava animais de abate de vizinhos

17/12/2025 15h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso em flagrante na última terça-feira (16) por violência doméstica no município de Anaurilândia, localizado a 376 km de Campo Grande.

O suspeito era investigado pela prática de ameaças contra a companheira, que relatou  à Polícia Civil um comportamento agressivo do homem, especialmente quando sob efeito de bebida alcoólica. Em um episódio recente, ele efetuou disparos de arma de fogo, o que a obrigou a buscar abrigo na casa de vizinhos.

A mulher informou que o armamento estava no interior da residência do casal e autorizou o ingresso da equipe policial para busca. Foram apreendidas duas armas de fogo, além de munições, espoletas e outros armamentos, configurando situação de flagrante delito.

CRIME AMBIENTAL

Também no interior da casa, os policiais encontraram animais da fauna silvestre mantidos em cativeiro, entre eles um papagaio e outras aves.

A Polícia Militar Ambiental foi acionada para adoção das providências administrativas e legais cabíveis.

O homem recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Anaurilândia, onde foram adotadas as providências legais.

ABIGEATO

Após a prisão do suspeito, a Polícia Civil esclareceu um caso de abigeato ocorrido na zona rural do município. O crime, que consiste no furto de animais, havia sido denunciado às autoridades na segunda-feira (15), quando foi registrado o boletim de ocorrência.

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