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Jogadores sonham com casa, mas "gastam carro" em apostas

Aposentado teria hoje R$ 78,4 mil se tivesse investido dinheiro de apostas

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Apostadores "contumazes" da Mega-Sena no Distrito Federal sonham em acertar uma bolada para comprar uma casa, mas muitos já gastaram o valor de um carro popular em apostas ao longo dos anos. Esse é o caso do aposentado Marcos José, que estima ter gasto quase R$ 21,6 mil em jogos de loteria nos últimos 15 anos. Nesta quarta, ele tenta acertar o prêmio de R$ 105 milhões que será sorteado pela Caixa.

De acordo com a tabela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com mais R$ 2,2 mil ele poderia comprar um carro popular à vista. Segundo o consultor financeiro Álvaro Modernell, se ele tivesse aplicado na poupança o dinheiro gasto com apostas teria R$ 78,4 mil, considerando uma correção mensal de 0,61%, abaixo da inflação.

Semanalmente, José gasta R$ 15 na Lotérica QI 25, de onde saiu o bilhete ganhador dos R$ 205 milhões da Mega Sena, na semana passada. O jogador diz que não tem planos, caso algum dia leve o prêmio. Atualmente, ele  joga apenas no bolão da casa de jogos porque “bilhete individual é mais difícil sair”.

Ele conta que já ganhou uma quadra e uma quina, mas que não estressa por nunca ter levado o grande prêmio. “Sou espírita, isso não me chateia. Espero que tenha ido para uma boa pessoa o prêmio”, afirmou.

O nefrologista Luis Torreão começou a jogar quando nem existia ainda a Mega-Sena, que foi criada há 29 anos. Aos 80 anos, ele gasta atualmente R$ 20 na lotérica semana sim, semana não. Ele diz apostar há 40 anos. Segundo seus cálculos, o médico estima ter gasto ao longo desse tempo R$ 19,2 mil. O valor é equivalente a 24,3 salários mínimos.

O médico lembra de um caso de 1966, quando fez um bolão na Esportiva com os amigos. Naquela época, morava em Campina Grande, na Paraíba, e as lotéricas estavam todas em João Pessoa. Um colega do grupo era dono de uma casa lotérica na capital e fazia as apostas pelos rapazes. No dia que o dono esqueceu de jogar por eles, o jogo que saiu foi o dos amigos de Torreão. “Eu não lembro quanto era o prêmio, mas um dia a gente ainda vai ganhar”, declara.

Torreão hoje participa de um grupo de mais 12 amigos, de 60 a 80 anos, que se reúnem diariamente em um café no shopping do Lago Sul. Eles jogam por volta de R$ 20 cada um, sempre que acumula a Mega-Sena, além de jogos individuais.

O engenheiro aposentado Ricardo Motta, que participa do grupo de amigos e de bolão de Torreão, estima que joga na loteria “desde que ela começou, há uns 30 anos”. Aos 71 anos, ele recorda do único prêmio que ganhou: R$ 15 mil, há 15 anos.

Motta calcula que tenha gasto em 30 anos o equivalente a R$ 14,4 mil – ele aposta R$ 10 por semana. “Se a minha mulher vir isso vai brigar comigo”, brinca. Os senhores do grupo, segundo ele, sempre ficam divagando depois do bolão sobre o que fariam com o dinheiro, caso ganhassem.

“Uns dizem que iriam sumir, outros comprariam casa para todos os filhos. Eu, sinceramente, não sei o que faria com o dinheiro. Se acontecer mesmo, aí veremos. Me preocupo principalmente com questões de segurança”, afirma o morador do Lago Sul.

Catorze anos mais jovem que Motta, Irismar Rocha Lima estima que já gastou o mesmo que o engenheiro. Lima aposta há 30 anos, R$ 10 toda semana, com apenas uma diferença: ele costuma jogar apenas na Lotofácil e na Quina. Na sexta (27), ele abriu uma exceção e jogou na Mega pelos R$ 100 milhões.

“Eu acho sim que estou jogando dinheiro fora, porque acho que nunca vou recuperar. Mas não sei o critério que se usa para chamar de vício. Eu jogo todo fim de semana, é vício?”, questiona Lima. Mas ele afirma que, se um dia ganhasse, compraria uma casa para todo mundo da família.

Com 65 anos, Paulo Marcos joga na loteria há 25. Semanalmente, são R$ 7 ou um jogo da Mega, um da Lotofácil e um da Quina. “Jogar muito é besteira, só precisa de uma cartela para ganhar”, defende Marcos.

“De vez em quando eles [a família] reclamam, mas eu não bebo, não fumo. Pelo menos isso [apostas] posso ter, não é?”, brinca o aposentado. Ele afirma que não se considera viciado: "Sempre fico no meu limite de uma aposta por jogo.”

Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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GOL-JUSTIÇA

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol

Um cachorro de 4 anos morreu durante uma falha no transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia aérea Gol, nesta segunda-feira (22)

23/04/2024 17h45

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido Divulgação Rede Social

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Joca, um cão da raça Golden Retriever, deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza. Após a constatação do erro no destino do animal, ele retornou a Guarulhos, mas chegou morto no aeroporto em São Paulo.

Família acusa a Gol de negligência. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marcia Martin, mãe de João Fantazzini, tutor do animal, diz que a empresa não chamou nenhum veterinário para avaliar o cão. A família também diz que Joca teria sido deixado dentro do canil, na pista, sob o sol.

"Olha aqui, cachorro do meu filho, saiu para ir para Sinop, um irresponsável enviou ele para Fortaleza, não contente, mandaram de voltar sem nenhuma avaliação de um veterinário, o cachorro está aqui dentro, morto. Eles mataram um Golden de 4 anos", disse Marcia Martin.

Tutor desabafou e disse que cão foi assassinado. "O meu amor foi assassinado, minha melhor escolha, amor da minha vida. Você foi muito novo. Eu me lembro do dia que eu te peguei e a nossa conexão foi momentânea. Meu filho, me perdoa por ter sido egoísta de querer você ao meu lado. Você é o amor da minha vida para sempre. Minha saudade vai ser diária. Saudades de dar a sua maçã toda manhã, levar você para a piscina e de cuidar de você diariamente. Obrigado por tudo meu companheiro", escreveu João em postagem no Instagram.

"FALHA OPERACIONAL", DIZ GOL

Em nota, a Gol informou que houve "uma falha operacional" no transporte do animal e disse lamentar o ocorrido. A empresa também afirmou que o cão recebeu cuidados, mas, "infelizmente, logo após o pouso do voo em Guarulhos, vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal".

Gol também disse que instaurou sindicância interna para apurar o ocorrido. "A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação".

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DA GOL

A GOL lamenta profundamente o ocorrido com o cão Joca e se solidariza com a dor do seu tutor. A Companhia informa que o cão Joca deveria ter seguido para Sinop (OPS), no voo 1480 do dia 22/04, a partir de Guarulhos (GRU), porém, por uma falha operacional o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (FOR).
Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos (GRU) para reencontrar o Joca. 

A equipe da GOLLOG na capital cearense desembarcou o Joca e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo 1527 de volta para Guarulhos (GRU). Neste período, foram enviados para o tutor registros do Joca sendo acomodado de volta na aeronave. Infelizmente, logo após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal. 

A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação.

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