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Ignorando Brexit, líderes da União Europeia celebram 60 anos do bloco

Cerimônia foi realizada em Roma e transmitida ao vivo

AGÊNCIA BRASIL

25/03/2017 - 13h55
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Os 27 países-membros da União Europeia (UE), sem o Reino Unido, defenderam a unidade do bloco e estabeleceram as prioridades para a próxima década, durante uma cerimônia realizada, em Roma, para comemorar os 60 anos do projeto europeu. Eles também para discutiram as bases para o futuro da UE após o Brexit (processo de saída do Reino Unido do bloco). As informações são da agência de notícias EFE.

Os líderes não deixaram que a anunciada saída do Reino Unido da União Europeia, que deve ser comunicada pela primeira-ministra britânica, Theresa May, na próxima quarta-feira (29), estragasse a festa, e chegaram sorridentes e descontraídos à sede da prefeitura de Roma.

A cidade foi palco da assinatura do Tratado de Roma, o embrião da atual União Europeia, em 25 de março de 1957, por seis países – Alemanha, Bélgica, França, Itália, Holanda e Luxemburgo. Hoje, os líderes renovaram a vontade de avançar no projeto europeu com a assinatura de uma declaração que ressalta a unidade do bloco.

A cerimônia, transmitida ao vivo, incluiu brincadeiras, como a realizada entre os primeiros-ministros da Grécia, Alexis Tsipras, e da Polônia, Beata Szydlo, que brincaram na hora de assinar o texto, cientes da preocupação que causaram em todos até a última hora pelas ressalvas que faziam à declaração.

Outro momento de destaque foi protagonizado pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que assinou o documento com a pluma original usada pelo líder de Luxemburgo em 1957.

A Declaração de Roma inclui a ideia de que os países devem avançar em diferentes velocidades, mas em um tom suavizado para não incomodar os países do Leste Europeu, que, na última cúpula do bloco, expressaram mal-estar com esse trecho da declaração.

"Atuaremos juntos, em diferentes ritmos e com distinta intensidade quando for necessário, enquanto avançamos na mesma direção, como fizemos no passado, em conformidade com os tratados e mantendo as portas abertas aos que queiram se unir mais adiante. Nossa união é indivisível", ressalta o texto da Declaração de Roma.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, lembrou em seu discurso a oposição a uma Europa de diferentes velocidades.

"Vivi metade da minha vida atrás da Cortina de Ferro, onde era proibido de sonhar com os valores democráticos. Isso era, de verdade, a Europa em duas velocidades", afirmou o ex-primeiro-ministro da Polônia. "Hoje, em Roma, a União Europeia renova a aliança única de nações livres iniciada há 60 anos. Na época, não se falava de várias velocidades", continuou Tusk, criticando também os que negam esse avanço em diferentes ritmos.

"Não basta chamar à unidade e protestar contra as múltiplas velocidades. É muito mais importante que respeitemos nossos valores comuns, que são os direitos humanos e as liberdades civis", destacou.

Juncker opinou, por sua vez, que a Declaração de Roma se inscreve no debate já iniciado no "livro branco" sobre o futuro da Europa, que perfila cinco cenários para avançar no projeto europeu.

A Declaração de Roma aborda, além disso, a necessidade de garantir a segurança da União Europeia de ameaças como o terrorismo, de proteger as fronteiras, lidar corretamente com a imigração e garantir que o bloco tenha um papel importante no cenário global.

Neste sábado, por ocasião da cerimônia e devido à possibilidade de confrontos nas seis manifestações convocadas em Roma, as autoridades blindaram a região ao redor da sede da prefeitura de Roma.

No local, que fica perto da praça Veneza, habitualmente repleta de turistas, o tráfego foi suspenso e não era permitida a circulação de pedestres.

"08 de janeiro"

Operação Lesa Pátria chega na 26ª fase, com mais 3 alvos em MS

Em Mato Grosso do Sul a Polícia Federal cumpre três dos 18 mandados totais de busca e apreensão, mirando tanto financiadores quanto os próprios vândalos

16/04/2024 09h09

Prédios públicos foram vandalizados no dia 8 de janeiro Arquivo

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Na manhã desta terça-feira (16), a Polícia Federal cumpre mais três mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, dos 18 totais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em mais uma fase da Operação Lesa Pátria. 

Além dos três mandados em Mato Grosso do Sul, os demais são para os seguintes Estados: 

  • Rio Grande do Norte (1);
  • Santa Catarina (1);
  • Pará (4);
  • São Paulo (1);
  • Minas Gerais (3);
  • Espirito Santo (4);
  • Tocantins (1) 

Nessa 26ª fase estão sendo mirados alvos suspeitos de financiarem a violência e dano generalizado que aconteceram em 08 de janeiro de 2023, em Brasília (DF), mas também os investigados pelos atos de vandalismo aos imóveis, móveis e objetos do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional. 

Ainda conforme a Polícia Federal, nos mandados constam a determinação pela "indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados". 

As investigações - que seguem em curso nessa operação permanente - estimam que os danos causados ao patrimônio público somem valores que chegam a R$ 40 milhões. 

Mais de 1.400 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público após os atos de oito de janeiro, com mais de 130 já condenadas em fatos investigados que configuram os seguintes crimes: 

  1. Abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
  2. Golpe de Estado,
  3. Dano qualificado,
  4. Associação criminosa,
  5. Incitação ao crime,
  6. Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Alvos locais

Como já abordado pelo Correio do Estado, em busca dos incentivadores, executores e financiadores dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, a Operação Lesa Pátria lista dois nomes de destaque do Mato Grosso do Sul entre as 25 fases anteriores. 

Em 11 de maio de 2023 a 11ª fase da operação cumpriu 22 buscas e apreensões nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Os alvos foram empresários, fazendeiros e pessoas com registro de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs).

Nessa décima primeira fase, além do produtor rural Geraldo César Killer, de Bauru (SP), apareceu o empresário Adoilto Fernandes Coronel, de Maracaju (MS), que já havia sido apontado como financiador dos protestos golpistas pela Advocacia-Geral da União (AGU). 

Depois, no dia 5 de setembro, mais suspeitos de financiarem os atos golpistas de 8 de janeiro foram alvos da PF na 16ª fase da Lesa Pátria. 

Entre os alvos de destaque estavam o filho do ex-prefeito de Birigui (SP) Wilson Borini, Rodrigo Borini; uma socialite de São Paulo chamada Marici Bernardes e Rodrigo de Souza Lins, deputado estadual suplente em Mato Grosso do Sul pelo PRTB.
**(Com informações Estadão Conteúdo)

 

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Fronteira

Azul anuncia voos diretos para Assunção, no Paraguai, a partir de dezembro

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam

15/04/2024 21h00

Alto volume da dívida da Azul com os arrendadores de aviões decorre de uma negociação feita no início da pandemia Arquivo/ Correio do Estado

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A Azul Linhas Aéreas anunciou, na tarde desta segunda-feira (15), que começara a operar voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas (Viracopos), Curitiba, Florianópolis e Recife.

O início da operação está marcado para dezembro, com aeronaves Embraer E-2, com capacidade para 136 passageiros, ou Airbus A320, para 174 passageiros.

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam a partir no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Azul ainda não divulgou os horários e a frequência dos voos. A companhia informou, apenas, que os voos que partem de Viracopos e Curitiba serão regulares, enquanto os de Florianópolis e Recife serão sazonais -operados apenas durante a alta temporada de verão.

"Esta nova rota surgiu a partir de uma provocação da Embratur, que nos cantou a bola de que a conexão com o país poderia ser melhor estudada e desenvolvida", disse Vitor Silva, gerente de planejamento e estratégia da Azul, durante o anúncio da nova rota, em um evento de turismo em São Paulo.

Também presente no anúncio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que a importância do Paraguai também como origem de turistas. Segundo ele, em 2023 houve um aumento de 19% no fluxo de paraguaios para o Brasil, que se tornou o quarto maior emissor de turistas para o Brasil. "Esse fluxo, entretanto, acontece principalmente por via terreste", disse.

Assunção será o oitavo destino internacional na malha da Azul, que também voa para Orlando e Miami, nos EUA; Punta del Este e Montevideo, no Uruguai; Paris, na França; Lisboa, em Portugal e Curaçao, no Caribe. A companhia ainda não divulgou

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