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Hamilton supera Rosberg e vai largar na pole pela primeira vez em Austin

Hamilton supera Rosberg e vai largar na pole pela primeira vez em Austin

Folhapress

22/10/2016 - 16h38
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wis Hamilton pode ter vencido por três vezes em quatro tentativas no circuito de Austin, mas pela primeira vez vai largar na pole position do GP dos Estados Unidos na pista texana. O inglês, que busca diminuir uma desvantagem de 33 pontos no campeonato, superou o líder Nico Rosberg, que vai largar em segundo. A terceira colocação ficou com Daniel Ricciardo, da Red Bull.

A superioridade da Mercedes foi tamanha durante a classificação que os pilotos usaram os pneus macios, mais lentos, na segunda parte do treino e terão a vantagem de largar com compostos mais duráveis no domingo. A 18ª etapa do campeonato terá largada às 17h (de Brasília).

Entre os brasileiros, Felipe Massa vai largar em nono e Felipe Nasr decepcionou após a boa performance dos treinos livres, ficando na 21ª colocação no grid.

Depois de andar entre os 15 primeiros por toda a sexta-feira e de fazer alterações no acerto de seu carro, Felipe Nasr não teve uma boa classificação, reclamou do funcionamento dos freios de sua Sauber e ficou apenas com o 21º lugar no grid, enquanto seu companheiro Marcus Ericsson conseguiu levar o carro à segunda fase da classificação. "A sensação estava muito ruim para frear, em todas as áreas. Foi muito diferente da sexta-feira. É uma pena que o resultado tenha sido este porque tínhamos uma boa chance de ir para o Q2. Tem algo estranho no carro, vamos tentar investigar e ver se podemos ter uma boa corrida", disse o brasileiro ao SporTV.

Mas a grande surpresa do Q1 foi a eliminação de Jenson Button, que vai largar apenas em 19º. O inglês reclamou bastante do tráfego em sua última volta. Depois de colocar os dois carros no top 10 no Japão, o time da casa, a Haas, também ficou de fora logo na primeira parte do treino, com Romain Grosjean. Magnussen, Werhlein e Ocon também ficaram pelo caminho.

Apostando em não usar os pneus supermacios, menos duráveis, na corrida, a Mercedes tentou fazer a segunda parte da classificação com os macios, uma vez que o regulamento prevê que os dez primeiros larguem com o pneu com o qual fez o melhor tempo justamente no Q2. E, com os tempos marcados pelos últimos carros que conseguiram passar pelo Q3, Hamilton e Rosberg sequer tiveram que fazer uma segunda tentativa para se garantirem entre os 10 primeiros.

Com as Red Bull e as Ferrari também tranquilas no Q3, a briga ficou entre as Force India, Williams, Toro Rosso e Fernando Alonso. A grande surpresa foi a eliminação de Sergio Perez, que vai largar em 11º, ao lado de Alonso. Kvyat, Gutierrez, Palmer e Ericsson também ficaram pelo caminho.

Nas primeiras tentativas da fase decisiva da classificação, Hamilton superou Rosberg por 72 milésimos, enquanto Verstappen, que fora o primeiro no último treino antes da definição do grid, ficou a mais de seis décimos do líder, em quarto, atrás também de seu companheiro Ricciardo. As Ferrari, por sua vez, ficaram a cinco décimos da própria Red Bull.

Na segunda volta rápida, Hamilton foi ainda mais veloz e não deu chances para Rosberg, que não fez um bom último trecho em sua tentativa final. Ricciardo se manteve à frente de Verstappen e Raikkonen superou Vettel. Hulkenberg vai largar em sétimo, à frente de Bottas, Massa e Carlos Sainz, que fechou o top 10.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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