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Gabarito da segunda aplicação
do Enem 2016 é divulgado

Gabarito da segunda aplicação
do Enem 2016 é divulgado

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O gabarito oficial da segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi divulgado nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Uma das questões da prova de ciências da natureza foi anulada, na prova de sábado, dia 3 de dezembro: é a 52 na prova amarela, 88 na rosa, 60 na azul e 58 na branca.

A pergunta pede que o candidato analise quatro gráficos. De acordo com o Inep, embora não haja incorreções nos dados, "as escalas apresentadas podem ter dificultado a visualização dos pontos relativos à concentração de gases e assim, a partir de um cálculo mais sofisticado, permitido uma segunda interpretação por alguns participantes".

Segundo o órgão, a pergunta não será considerada no cálculo das proficiências. "Como a prova do Enem é baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), a anulação não tem impacto no resultado final", afirma o comunicado do Inep.

GABARITO DAS PROVAS DE SÁBADO (3/12)

- PROVA ROSA

- PROVA AMARELA

- PROVA AZUL

- PROVA BRANCA

GABARITO DAS PROVAS DE DOMINGO (4/12)

- PROVA ROSA

- PROVA AMARELA

- PROVA CINZA

- PROVA AZUL

As provas foram aplicadas no último sábado (3) e domingo (4) em 166 municípios de 23 estados e no Distrito Federal. No total, o Enem foi adiado para 273.524 candidatos por causa das ocupações estudantis, e para outros 4.133 candidatos em decorrências de outros problemas, como falha no procedimento de identificação, erros de controle de horários de provas e falta de energia elétrica em locais de provas.

Com o gabarito, o estudante saberá quantas questões acertou – a nota final, no entanto, só será divulgada no dia 19 de janeiro. Isso porque a correção do Enem segue o princípio da Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite que um mesmo número de acertos gere notas diferentes.

Abstenção

A segunda aplicação do Enem 2016 terminou com abstenção de 39,7% no primeiro dia e 41,4% no segundo dia. Muitos candidatos relataram salas de aulas vazias. No Pará, em um local de provas em que se esperavam 116 candidatos, apenas oito apareceram no sábado. Houve ainda casos em que um município tinha apenas um único candidato refazendo o exame.

Segundo o Inep, como nem todos os candidatos eram obrigados a fazer os dois dias de prova, não é possível calcular um índice de abstenção semelhante à primeira aplicação (em novembro, a porcentagem de candidatos que não fizeram as provas foi de 30,4%).

Provas do primeiro dia

No sábado, os estudantes fizeram as provas de ciências humanas e ciências da natureza, com 45 questões cada. Segundo professores de Fortaleza e de Belo Horizonte ouvidos pelo G1, a prova manteve o "padrão Enem", com equilíbrio de questões fáceis, médias e difíceis. Os assuntos abordados foram diversos e contemplaram grande parte dos temas ensinados no ensino médio, e a isonomia em relação à prova aplicada em novembro foi mantida.

Entre os temas que apareceram nas provas, estão uma série de pensadores da filosofia e sociologia, como Platão, Karl Marx, Norberto Bobbio, preocupação com questões socioambientais, como aquecimento global, biocombustíveis e desastres ambientais, além de diversos aspectos da africanidade na sociedade, principalmente na prova de história.

Provas do segundo dia

No domingo, o tema da redação foi "Caminhos para combater o racismo no Brasil". A expectativa para descobrir o tema era também dos candidatos que fizeram o Enem de novembro. Na prova aplicada nos dias 5 e 6 do mês passado, a orientação era escrever sobre “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.

O tema agradou a maioria dos candidatos. Alguns dos estudantes ouvidos pelo G1 lembraram que sofrem com o problema e relataram casos de racismo dos quais foram vítimas. A prova também inspirou comentários de anônimos e famosos nas redes sociais.

Apesar da proximidade dos temas, professores alertam para o fato de que o tema não é apenas "racismo no Brasil", mas sim "os caminhos para combater" esse problema. Por isso, além de aproveitar as informações dos textos motivadores que sempre acompanham a prova, segundo eles, é fundamental, para garantir uma nota alta, que o estudante reconheça a existência do racismo no país. Veja as dicas dos professores sobre como fazer a prova.

Neste segundo e último dia, os candidatos encontraram uma prova de matemática com nível semelhante de dificuldade da aplicação de novembro, mas com enfoque distinto. De acordo com professores ouvidos pelo G1, a prova exigiu mais o lado analítico do que o conteudista dos estudantes. Em linguagens, as questões estavam mais acessíveis e com textos mais condensados.

Calendário

Terceira aplicação do Enem 2016: O exame aplicado para pessoas privadas de liberdade (PPL) será realizado nos dias 13 e 14 de dezembro.

Divulgação das notas: Todos os candidatos das três aplicações do Enem 2016 poderão acessar suas notas no mesmo dia: 19 de janeiro de 2017, de acordo com o Inep.

Em Campo Grande

Shoppings, escola e Corpo de Bombeiros são pontos de vacinação nesse fim de semana

Doses disponíveis são voltadas para imunização contra a gripe; confira os grupos que podem se vacinar

20/04/2024 08h21

Idosos, gestantes e crianças a partir de seis meses estão entre o público-alvo. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Em Campo Grande, dois shoppings, três unidades de saúde, uma escola municipal e o Quartel Central do Corpo de Bombeiros são os pontos itinerantes disponíveis para a vacinação contra a gripe nesse sábado (20). Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), até o momento, aproximadamente 43 mil pessoas foram imunizadas, o que representa quase 15% do público-alvo.

O município deu início à vacinação contra a doença no dia 21 de março, antecipando o calendário nacional. A expectativa é vacinar ao menos 90% do público prioritário, estimado em cerca de 300 mil pessoas em Campo Grande. Inicialmente, a campanha deve ocorrer até o dia 31 de maio, conforme o cronograma do Ministério da Saúde.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, reforça a importância das pessoas buscarem as unidades para se vacinar. “É fundamental que as pessoas que pertencem aos públicos prioritários busquem as unidades para se vacinar. A vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos”, destacou.

A profissional da saúde explica ainda que a influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, sendo este um vírus de elevada transmissibilidade com distribuição global. "A tendência é de disseminação fácil, resultando em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias”, complementa Rosana.

Neste ano, a vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra três tipos de cepas de vírus em combinação: a. A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09; b. A/Thailand/8/2022 (H3N2); c. B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), conforme a Instrução Normativa (IN) no 261, de 25 de outubro de 2023, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Onde se vacinar?

20 de abril (sábado)

  • Shopping Norte Sul – 10h às 18h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30
     
  • USF Moreninha – 7h30 às17h
  • USF Caiçara – 7h30 às 17h
  • USF Serradinho – 8h às 12h
     
  • E. M Fauzi Gattas Filho – 8h às 12h

21 de abril (domingo)

  • Shopping Norte Sul – 11h às 19h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Pessoas de 60 e mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Indígenas vivendo fora de terra indígena
  • Indígenas vivendo em terra indígena
  • Trabalhadores de saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
  • Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
  • População privada de liberdade (18 anos e mais)
  • Funcionário do sistema de privação de liberdade
  • Comorbidades
  • Professores
  • Pessoas em situação de rua
  • Forças de segurança e salvamento
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários

Saúde

Anvisa tem maioria para manter proibição de cigarros eletrônicos

Medida está em vigor desde 2009

19/04/2024 20h00

Sarahjohnson/ Pixabay

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A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. 

Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências já ratificadas pelos diretoras em 2022.
Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil. 
 

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