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Concursos públicos abrem 19,1 mil
vagas e salários chegam a R$ 24,8 mil

Concursos públicos abrem 19,1 mil
vagas e salários chegam a R$ 24,8 mil

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Pelo menos 102 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (19) e reúnem 19,1 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 24.818,91 no Ministério Público de Rondônia.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Entre os destaques estão os concursos da Marinha, que oferecem o total de 32 vagas. Dois deles encerram as inscrições nesta segunda-feira. No Exército são 440 vagas. Já a Aeronáutica inscreve para 56 vagas.

Há ainda oito conselhos regionais oferecendo vagas de todos os níveis de escolaridade em 20 estados.

Em termos de vagas, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia tem 2.373 em vários estados. O Corpo de Bombeiros e Polícia Militar da Bahia oferecem 2.750 oportunidades. A Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo do Ceará abriu 1.034 vagas. Na Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo são também 1.034.

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte abriu 571 postos. Na Prefeitura de Osasco (SP) são 1.271 vagas em todos os níveis. Na Prefeitura de Guarujá (SP) são 2 mil. Na Prefeitura de Campo Grande (MS) são 1.700.

Nesta segunda, pelo menos 13 órgãos abrem inscrições para 556 vagas. Veja abaixo:

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo abre as inscrições do concurso para 9 vagas e formação de cadastro de reserva em cargos de nível médio e superior para todo o estado. Os salários variam de varia de R$ 2.980,06 a R$ 8.385,48. As inscrições devem ser realizadas via internet no site www.nossorumo.org.br por meio de formulário de inscrição, entre os dias 19 de junho de 07 de julho de 2017. A taxa é de R$ 40 para nível médio e R$ 55 para nível superior (acesse o edital).

Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia
A Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia abre as inscrições para 15 vagas temporárias para técnico de nível superior. Os candidatos devem ter nível superior em qualquer área de formação. O salário total é de R$ 2.729,76. As inscrições devem ser feitas de 19 de junho a 5 de julho por meio do site www.selecao.ba.gov.br. A avaliação será por análise curricular. O edital foi publicado no link http://diarios.egba.ba.gov.br/html/_DODia/DO_frm0.html, edição de 3 de junho de 2017 - Executivo - Secretaria do Planejamento.

Tribunal de Justiça de Minas Gerais
O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ - MG) abre as inscrições para 15 vagas de oficial de apoio judicial e oficial judiciário - comissário da infância e da juventude, ambos de nível médio. O salário é de R$ 3.457,01. As inscrições devem ser feitas pelo site www.consulplan.net de 19 de junho a 28 de julho. A taxa é de R$ 60.

Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) abre as inscrições para 53 vagas para professores na carreira de magistério superior. Os salários vão de R$ 2.236,30 a R$ 9.585,67. As inscrições devem ser feitas de 19 de junho a 10 de julho pelo site www.copeve.ufal.br. As taxas vão de R$ 60,63 a R$ 239,64. Os editais são de nº 032/2017 e nº 033/2017.

Universidade Federal do Rio Grande (Furg)
A Universidade Federal do Rio Grande (FURG) abre as inscrições para 13 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade para as cidades de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Os salários variam de R$ 1.606,41 a R$ 4.180,66. Os cargos são de assistente de som, auxiliar de enfermagem, enfermeiro, engenheiro mecânico, operador de câmera de cinema e TV, técnico de laboratório/ eventos, técnico de tecnologia da informação, técnico em assuntos educacionais e técnico em audiovisual. As inscrições devem ser feitas de 19 a 29 de junho pelo site www.progep.furg.br. As taxas vão de R$ 50 a R$ 110.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS)
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) abre as inscrições para 37 vagas de professores em várias disciplinas. Os salários variam de R$ 4.446,51 a R$ 9.570,41. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ufrgs.br de 19 de junho até 3 de julho. As taxas vão de R$ 165 a R$ 239.

Cidades

Comissão vai analisar pedido de anistia coletivo dos povos indígenas Guarani e Kaiowa de Caarapó

Violações praticadas pelo governo brasileiro aos indígenas no período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade

27/03/2024 17h00

Arquivo/Correio do Estado

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A Comissão de Anistia irá analisar, em sessão histórica o pedido de anistia coletivo dos povos Guarani Kaiowa, da comunidade indígena Guyraroká, protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 31 de agosto de 2015.

Esta será a primeira sessão promovida pelo órgão, criado em 2002, e atualmente vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para analisar eventual reparação a indígenas que tiveram os direitos humanos violados durante o período da ditadura militar no Brasil, entre 1947 e 1980.

A sessão de apreciação dos pedidos ocorrerá às 8 horas (horário de MS) no próximo dia 2 de abril, no Auditório do MDHC, em Brasília (DF). O procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que subscreve o requerimento, representará o MPF.

Além da comunidade indígena Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), a cerca de 275 quilômetros de Campo Grande, também serão analisados durante a sessão os pedidos de anistia relacionados aos povos Krenak, de Minas Gerais.

Como o primeiro pedido foi protocolado há quase uma década, o MPF promoveu recentes reuniões com lideranças da aldeia Guyraroká, no intuito de debater e atualizar o documento contendo os requerimentos coletivos, cujo teor será apresentado durante o ato no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Retirada do território

Políticas federais de povoamento do país, implementadas durante o período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai, levaram agentes estatais a promover traslados compulsórios dos indígenas de Guyraroká, provocando mortes e profunda desintegração dos modos de vida destes povos tradicionais.

O propósito era retirar os indígenas das vastas áreas por eles ocupadas segundo os seus modos tradicionais e confiná-los em espaços exíguos definidos unilateralmente pelo poder público. As terras ocupadas anteriormente por eles foram liberadas à ocupação de terceiros, que tiveram a posse dos terrenos legitimada por títulos de propriedade.

Estas violações praticadas à época pelo governo brasileiro aos indígenas de Mato Grosso do Sul foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que esteve em Dourados e ouviu integrantes da comunidade Guyraroká sobre o processo de confinamento territorial que sofreram. Estima-se que mais de 8.300 indígenas foram mortos no período em decorrência da ação estatal ou da omissão do governo brasileiro.

Repercussões das violações

Após anos longe do território, aos poucos, os indígenas buscaram ocupar Guyraroká, num processo que começou em 2004, iniciando pela ocupação da faixa de domínio da rodovia estadual que ladeia a terra indígena (MS-156) e posteriormente ocupando uma parcela do perímetro declarado – 65 de um total de 11 mil hectares.

O MPF destaca, no pedido de anistia, que a principal atividade econômica desenvolvida pelos indígenas Kaiowa é a agricultura e, quando retirados do seu território forçadamente pelo governo brasileiro, ficaram completamente desprovidos do exercício de todas as suas atividades econômicas, merecendo a reparação.

Além disso, a desintegração do grupo e a ausência de acesso ao território tradicional, somada à extrema miséria, provocaram um número significativo de mortes por suicídio na comunidade. Em um grupo de 82 pessoas, registrou-se um caso de suicídio por ano entre 2004 e 2010.

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Prefeita prevê conclusão das obras de saneamento básico na Homex em 60 dias

Segundo a Águas Guariroba, as obras iniciaram há 10 dias e até o momento foram instalados 3,5 km de rede de esgoto.

27/03/2024 16h45

Fotos: Gerson Oliveira

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Após anos de luta, cerca de 1,5 mil famílias que residem na comunidade Homex, localizada no Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, terão acesso ao sistema de saneamento básico de água e esgoto. A prefeita Adriane Lopes (PP) e o presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, realizaram uma visita técnica para inspecionar o andamento das obras iniciadas há dez dias. Segundo o cronograma, a previsão de conclusão é de 60 dias. 

Até o momento, foram instalados 3,5 km de rede de esgoto na Comunidade do Homex. O investimento, proveniente de uma parceria público-privada com a concessionária Águas Guariroba, é de aproximadamente R$8 milhões

De acordo com o diretor executivo das Águas Guariroba, Gabriel Brum, foram instalados 8,7 quilômetros de rede de água e outros 12 km de rede de esgoto na comunidade. 

"Esta é uma obra bem complexa por causa de diversas instalações que acabamos encontrando debaixo das casas. Infelizmente agora é uma dor de cabeça aos moradores, mas em breve será de muita alegria, porque o nosso objetivo é terminar em 60 dias",  relatou ao Correio do Estado.  

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A prefeita Adriane Lopes destacou que o saneamento básico é fundamental para a qualidade de vida das pessoas. Ela ainda ressaltou que a disponibilidade de água tratada nas torneiras irá reduzir as filas nas unidades de saúde e, consequentemente, promover o bem-estar dos moradores

"Estamos avançando nessa obra de grande importância para a comunidade. São mais de 1,5 mil famílias, e cerca de 5 mil pessoas que terão saneamento que é vida", afirmou. 

Durante a apresentação do mapa das obras para a imprensa, o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, anunciou que, no primeiro mês após a instalação, não será cobrada tarifa de água e esgoto dos moradores.

"Além de não pagarem água e esgoto no primeiro mês, as famílias serão cadastradas na tarifa social. Vamos passar pela comunidade ensinando as famílias a consumir a água", explica Themis Oliveira.


Qualidade de vida 

Observando de longe o trabalho dos funcionários da Águas Guariroba, Clair Lopes, de anos, é residente da Comunidade do Homex há 8 anos, tentava entender o que estava acontecendo. Após a imprensa relatar que seria instalada uma rede de esgoto e água, ela ficou extremamente animada com a expectativa de ter água limpa na torneira. Junto com ela, moram quatro pessoas: seu marido, seu filho e uma filha que está grávida. 

"Nossa, que alegria ouvir isso. Será uma benção, é tudo que a gente queria, ter água limpa em casa. Meus netos todos já tiveram diarreia e agora vamos ter uma água boa para nós consumir", relatou.

Clair ainda expressou sua ansiedade por poder tomar um banho demorado, já que a família atualmente precisa se banhar com baldes.

"Não vejo a hora de poder tomar banho de verdade, ninguém merece ter que usar baldinho", relatou Clair.

 

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