Um atirador matou nesta quarta-feira (22) um soldado canadense que fazia a guarda de um memorial de guerra na capital do Canadá, Ottawa. Perseguido pela polícia, o atirador entrou no Parlamento, onde ao menos 30 disparos foram ouvidos, disseram testemunhas. A polícia também informou que houve disparos em uma área perto do shopping de Rideau Centre.
Todos os três lugares que foram alvo do ataque -o Memorial Nacional de Guerra, o Parlamento e o shopping- estão a menos de 1,5 km de distância um do outro.
De acordo com o ministro para Veteranos de Guerra, Julian Fantino, um suspeito foi morto dentro das dependências do Parlamento, que foi fechado. Por causa do incidente, o Exército do Canadá anunciou o fechamento de suas bases em todo o país.
O policial Marc Soucy indicou não estar claro se há mais de um atirador. "Estamos procurando pelos suspeitos neste momento, então não sabemos se é uma ou mais pessoas", disse à Reuters.
Em coletiva, a polícia canadense confirmou a morte do soldado atingido no memorial de guerra. Um hospital de Ottawa relatou ter recebido três pacientes, dos quais dois estão estáveis.
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, participava de um encontro no Parlamento quando o incidente começou, disse ao Toronto Sun o ministro Fantino. De acordo com o ministro do Tesouro, Tony Clement, o atirador passou correndo perto da porta da sala onde ocorria a reunião. Harper deixou o Parlamento momentos depois e está em um lugar seguro.
De acordo com Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, os EUA ofereceram ajuda ao Canadá. Earnest também afirmou que as autoridades norte-americanas não estão em posição de afirmar se o incidente foi um ataque terrorista.
O ataque acontece um dia depois que um soldado morreu atropelado por um suposto extremista islâmico em Saint-Jean-sur-Richelieu, no Quebec.