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Brasil desenvolve projeto inédito de reprodução de garoupa em cativeiro

Brasil desenvolve projeto inédito de reprodução de garoupa em cativeiro

agência brasil

25/01/2015 - 04h00
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A inspiração foi trazida das Filipinas, onde os habitantes convivem em proximidade com o mar, e resultou no Projeto Garoupa, no Brasil, que busca a reprodução inédita dessa espécie de peixe em cativeiro. O projeto é desenvolvido pela organização não governamental (ONG) Associação Ambientalista Terra Viva e foi selecionado em edital público do Programa Petrobras Socioambiental. O foco é a conservação de populações naturais da chamada garoupa verdadeira (Mycteroperca marginata), disse à Agência Brasil o mestre em biologia marinha e coordenador geral do Projeto Garoupa, Maurício Roque da Mata Júnior.

A garoupa integra a lista de espécies globalmente ameaçadas de extinção pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, do nome em inglês). Com o intuito de preservar a espécie, o projeto atua em 11 municípios, sendo sete no estado do Rio de Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios) e quatro em São Paulo (Ubatuba, Ilhabela, Caraguatatuba e São Sebastião). Mata Júnior disse depois da renovação do projeto, que deverá ser pleiteada a partir de junho próximo, com a apresentação de nova proposta para patrocínio, a ideia é estender o projeto também para a cidade do Rio de Janeiro.

O Projeto Garoupa tem três frentes de atuação. A primeira objetiva a caracterização de habitats na parte física e biológica entre o Rio de Janeiro e São Paulo, por meio de equipes de mergulhos. “A gente pretende com isso gerar subsídios para a formulação de políticas públicas, trabalhar futuros planos de manejo das garoupas e ter esses locais como áreas de preservação e de ecoturismo, para manter a biodiversidade. Tem uma série de fatores que são interessantes até para a própria pesca”, destacou.

Na base montada em Ilhabela, é feita a larvicultura da espécie, que envolve a criação de larvas de peixes em cativeiro para reprodução assistida em tanques. Os pesquisadores querem fazer experimentos com os alevinos (filhotes recém-saídos dos ovos) soltando-os na natureza, para ver como vão interagir com as populações naturais. “Além da reprodução que a gente está conseguindo, vamos colocar alguns transmissores para verificar a sobrevivência desses animais na natureza”.

Na parte de criação de larvas, as desovas alcançaram um milhão de larvas geradas e estocadas. A taxa de sucesso de 95% na eclosão de ovos é considerada bastante alta, mas a meta é chegar a 100%, disse o biólogo. Tendo em vista que a garoupa é um peixe marinho carnívoro, com peso entre 80 quilos e 90 quilos, as sobrevivências finais apresentam taxas não tão elevadas. Por isso, o desafio agora é trabalhar para aumentar a sobrevivência dos alevinos.

O terceiro objetivo da proposta é a educação ambiental participativa, com atividades lúdicas. O projeto forma alunos da rede pública de ensino, pessoas da comunidade, operadores de mergulho e profissionais do setor de turismo, utilizando várias  linguagens, com destaque para oficinas de áudio e vídeo; contação de histórias, que resgata a cultura tradicional por meio da oralidade; além de teatro. “Todas as três linguagens tratam de temas escolhidos pelos moradores locais”. Até agora, foram realizadas 55 oficinas em sete municípios.

A primeira etapa do projeto deve ser concluída em julho deste ano. “A gente  visualiza como um projeto a longo prazo. Você não consegue tirar uma espécie de um estado crítico de vulnerabilidade em dois anos. A proposta é conseguir a renovação do projeto para poder expandi-lo”. Os pesquisadores querem estudar também a conectividade dessas populações de peixes, em termos genéticos, para ver se a que ocorre na Região dos Lagos, por exemplo, é a mesma que está presente nas Ilhas Cagarras, na capital fluminense, ou no norte do estado de São Paulo.

Mata Júnior disse que os dados do projeto serão divulgados este ano em congressos nacionais e internacionais, com o objetivo de disponibilizar as informações para o público e os órgãos ambientais, “que têm poder de legislar, para que façam um plano de manejo para a garoupa e para os locais que abrigam diferentes espécies”.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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