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Ana Paula Arósio fica irritada e volta a se afastar do trabalho

Ana Paula Arósio fica irritada e volta a se afastar do trabalho

Famosidades

31/10/2014 - 10h42
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O filme "A Floresta que se Move" foi apenas um respiro na reclusão de Ana Paula Arósio. Após rodar o longa, a atriz volta a se afastar dos trabalhos e retornou à Europa com o marido, Henrique Pinheiro, já que não tem mais cenas para fazer. De acordo com uma fonte do jornal "Extra", ela ficou assustada com a repercussão e irritada com o cabeleireiro que divulgou fotos suas nas redes sociais. O hairstylist Ezequiel Blanc mudou o visual da atriz para o filme e compartilhou um registro no Instagram.

Ainda segundo a publicação, Ana Paula Arósio recusou todos os pedidos de entrevista feitos pela imprensa. De acordo com a produtora de "A Floresta que se Move", Elisa Tolomelli, a atriz poderia voltar à TV após o filme. "Se houver bons papéis na TV, ela volta. É isso que define para ela fazer ou não um projeto: um bom papel. O que ela quer é ser convidada para bons papéis", afirmou.

Elisa ainda contou como foi o processo de contratação de Ana Paula Arósio para o papel no longa, já que ela ficou reclusa há algum tempo na propriedade em que morava com o marido, em São Paulo. O sítio foi colocado à venda por R$ 6,5 milhões durante o período em que a atriz estava em Londres com o marido. "Foi um processo normal de contratação. Fizemos o convite, ela leu o roteiro, gostou, começou a conversar com o Vinícius (Coimbra, diretor) e aceitou", explica.

"Papel quase irrecusável", afirmou Ana Paula Arósio sobre novo filme
"A Floresta que se Move" conta a história de Elias Amaro (Gabriel Braga Nunes), executivo de um dos maiores bancos privados do Brasil. Ele é casado com Clara (Ana Paula Arósio), uma mulher ambiciosa, que arma para que o marido se torne presidente do banco, fazendo com que os dois tornem-se algozes e vítimas de suas próprias ambições.

Em entrevista ao "Fantástico", Ana Paula falou sobre sua volta ao cinema no longa inspirado na obra "Macbeth", de Wiliam Shakespeare. "É um personagem quase irrecusável, o privilégio de fazer é muito bom. O que me encantou é que eu achei o roteiro muito bem amarrado, é uma adaptação crível dessa história, fiquei muito encantada com a personagem por causa disso", contou. O filme está previsto para estrear no segundo semestre de 2015. No começo do mês, ela apareceu em novas fotos do longa.

Ana Paula Arósio estava negociando papel em "Lady Marizete"
A Globo ainda não desistiu e quer a atriz na TV em 2015. Segundo a coluna "Outro Canal", do jornal "Folha de S. Paulo", ela já teve o seu nome sondado para viver a vilã Soraia, na novela "Lady Marizete", novela das sete, que irá ao ar no segundo semestre do ano que vem. Os autores Alcides Nogueira e Mário Teixeira, escritores do folhetim, e o diretor Wolf Maya, não escondem o desejo de tê-la no papel.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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