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15º Cup of Excellence

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Café da Chapada Diamantina é o melhor do Brasil

Café da Chapada Diamantina é o melhor do Brasil

thesptimes

03/11/2014 - 11h45
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Turista que visita um dos mais belos cenários da Bahia pode conhecer pequenas fazendas do município de Piatã (BA), região que concentra os melhores grãos de café do país.

A cerca de 560 quilômetros de Salvador (BA), uma cidade com menos de 20 mil habitantes, conquistou nada menos do que as cinco primeiras colocações do 15º Cup of Excellence – Early Harvest Brasil 2014, principal concurso de qualidade do país dedicado aos cafés produzidos por via úmida. A premiação levou em conta amostras de 10 regiões produtoras. Dos 150 concorrentes, apenas 18 eram do Planalto Baiano, nove dos quais acabaram classificados entre os 20 melhores.

A cidade tem clima de montanha com temperaturas que podem chegar a 3°C e conta com cachoeiras e belezas naturais entre as atrações turísticas, além, é claro, da degustação de cafés especiais direto do produtor. A produção dos cafés especiais é beneficiada pela baixa umidade e pela altitude de 1.180m, que faz de Piatã a mais alta cidade serrana do Nordeste. Piatã tem também a mais antiga povoação da Chapada Diamantina, que começou a ser habitada em meados do séc. XVII, com os bandeirantes e portugueses atrás de ouro e pedras preciosas.

Um dos produtores de café de Piatã, Leonardo Bittner, afirma que o bom resultado comprova o sucesso de um modelo de negócio voltado para a qualidade, em vez da quantidade. “São propriedades que focam todos os esforços em fazer o melhor café. Por isso, tudo é feito com mais cuidado”, diz.

De olho no potencial turístico do café, este ano, foi desenvolvido o primeiro roteiro operado por agência, que leva os visitantes para conhecerem todo o processo de produção nas fazendas do município, além de promover degustação do produto. Durante o passeio, é possível ter contato com os donos das chácaras e fazendas ao supervisionar a produção, que é toda feita de forma artesanal.
Os amantes do café podem agendar uma visita na Chácara Ouro Verde, onde ainda há grãos do lote premiado com a primeira colocação do Cup Of Excellence 2014. O atendimento aos visitantes é feito direto pelo proprietário, Cândido Vladimir, que explica o que levou as fazendas da família a serem reconhecidas mundialmente. Outra opção é esticar o passeio para o Vale do Capão, cidade a 150 quilômetros de Piatã.

Em Vale do Capão há uma cafeteria no próprio local onde é feita a torrefação de parte do café produzido em Piatã. Os turistas podem degustar, fresquinho e em primeira mão, o café que será distribuído para as melhores cafeterias do país. É possível ainda aproveitar a viagem para conhecer a Cachoeira da Fumaça, com 340 metros de altura, também localizada na cidade.

Os produtores locais reconhecem que o turismo do café na região ainda é incipiente. Dados da Secretaria de Turismo da Bahia mostram a Chapada Diamantina recebe cerca de 495 mil turistas por ano. “A maior parte deles vem em busca do ecoturismo e se surpreende ao descobrir que é daqui que sai o melhor café do país”, diz Leonardo Bittner. Para fomentar o desenvolvimento deste destino turístico, o Ministério do Turismo conta com mais de R$ 1 milhão em investimentos para obras de infraestrutura e construção de duas praças em Piatã.

A Chapada Diamantina ainda á o principal atrativo da região – e um dos principais destinos de turismo ecológico no Brasil. Ela se destaca pelas belezas naturais do Parque Nacional da Chapada Diamantina, uma unidade de conservação sob responsabilidade da agência federal de meio ambiente (Ibama). No entorno do parque estão as cidades históricas de Lençóis, principal polo turístico, com aeroporto e infraestrutura de hotéis, além dos municípios de Andaraí, Mucugê e Rio de Contas. Entre as atividades, há trilhas e esportes radicais, como rapel e tirolesa.

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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