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Veja os riscos do ceratocone,
causador de danos à visão

Veja os riscos do ceratocone,
causador de danos à visão

THIAGO ANDRADE

29/11/2016 - 15h25
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Uma alteração na superfície da córnea, fazendo com que ela adquira um formato cônico e irregular. A condição é conhecida como ceratocone, uma doença que atinge um indivíduo a cada dois mil. Em razão da alta irregularidade, ocorre afinamento corneano, o que provoca miopia e astigmatismo progressivos, chegando a graus altíssimos. A doença é uma das maiores causas de transplante de córnea no Brasil.

Estudo realizado, este ano, pelo Sistema de Saúde da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, apresentou algumas descobertas sobre a doença. Trata-se da maior pesquisa já realizada sobre o assunto. Foram utilizados dados de 16 mil pessoas com ceratocone, além de outras oito mil que não a tem. 

De acordo com a oftalmologista Meibal Junqueira, integrante do corpo clínico do Instituto de Moléstias Oculares, em São Paulo, o estudo ajudou a confirmar suspeitas previamente levantadas por pesquisas menores. “Já era sabido que os homens apresentavam maior risco para a doença e isso foi confirmado”, aponta.

A pesquisa demostrou que a doença tem maior incidência entre homens de 30 a 40 anos, afrodescendentes e latino-americanos, sendo 50% superior do que em brancos.  Essa especificação era desconhecida. Pessoas com asma e apneia do sono apresentam maior risco de desenvolver ceratocone, assim como quem tem síndrome de Down. Por outro lado, mulheres e pessoas de descendência  asiática têm menor risco. 

Uma das descobertas que chamou atenção dos especialistas é a menor incidência em pessoas com diabete. Meibal explica que pode se perceber “um possível efeito protetor da diabete”. “Enquanto a doença causa outros efeitos negativos para a visão, a córnea parece ser reforçada como um subproduto dessas mudanças”. Em pessoas que desenvolveram algum tipo de complicação por diabete, há uma probabilidade inferior a 20% de desenvolvimento da doença.

Descartou-se a relação de doenças crônicas como rinite alérgica, prolapso da válvula mitral, doença vascular do colágeno, aneurisma da aorta e depressão com o desenvolvimento da condição. “Mas, quando se trata de pessoas diagnosticadas com apneia do sono, há uma probabilidade estatisticamente maior de elas desenvolverem ceratocone. Da mesma forma, as pessoas com asma apresentam maiores chances de ter irregularidades na córnea”, afirma. 

Outro dado apresentado diz respeito às pessoas com síndrome de Down. A chance de desenvolver ceratocone nesses casos é seis vezes maior do que entre outros públicos. “Esse risco também já era conhecido e reforça a grande importância do rastreio e tratamento da condição em membros da comunidade de síndrome de Down, começando ainda numa idade jovem”, explica Meibal.

A DOENÇA

O ceratocone é causado por alterações das fibras de colágeno que fazem com que a córnea adquira formato cônico e irregular. Por se tratar de uma condição progressiva, ela pode piorar muito a qualidade da visão com o tempo, levando, até mesmo, à necessidade de transplante de córnea. O aumento do grau de miopia e astigmatismo também é um dos sintomas mais comuns. Em pessoas com a doença, essas condições dificilmente se estabilizam.

De acordo com o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares (IMO), os tratamentos se desenvolveram muito durante a última década. “Mas muitas pessoas não recebem o diagnóstico suficientemente cedo para tirar o máximo proveito deles”, afirma. Um dos motivos é a dificuldade de realizar o diagnóstico nos estágios iniciais da doença.

Em sua fase inicial, o ceratocone pode se apresentar como um astigmatismo irregular, o que leva a mudanças constantes de grau. Para que a doença seja diagnosticada em definitivo, torna-se necessária a realização de exames como a topografia corneana. O ceratocone pode ser diagnosticado como de grau I (incipiente), grau II (moderado), grau III (alto) e grau IV (avançado), entretanto, atualmente, alguns especialistas consideram também grau V (extremo). 

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chegam hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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