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Comemoração

Exposição de livros, exibição de curtas e palestra celebram Dia da Consciência Negra

Exposição de livros, exibição de curtas e palestra celebram Dia da Consciência Negra

DA REDAÇÃO

16/11/2015 - 11h17
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Na semana do dia 20 de novembro, data em que se comemora no Brasil o Dia da Consciência Negra, a Fundação de Cultura, por meio da Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, realiza programação com exposição de livros, exibição de curtas e palestra.

Na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim acontece a partir do dia 16 de novembro a exposição de obras bibliográficas com obras literárias, históricas, fotográficas e biográficas sobre grandes figuras da cultura afro-descendente no Brasil e no mundo.A exposição ficará aberta ao público até o fim deste mês, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h30 às 17h30.

As duas obras essenciais sobre o estudo da questão racial como “Casa Grande & Senzala” e “Sobrados e Mucambos”, do sociólogo e historiador social Gilberto Freyre estarão expostas, além de “Os Africanos no Brasil”, uma obra de etnologia do professor Raimundo Nina Rodrigues, pioneiro nos estudos africanos no País, impresso inicialmente em 1906; “O Terreiro e a Cidade” – A forma social negro-brasileira, um estudo sobre a cultura negra no Brasil do sociólogo Muniz Sodré; “Ser Negro no Brasil Hoje” da antropóloga e professora da UFMS Ana Lúcia Farah Valente; “Os Infames da história” da historiadora Lilia Ferreira Lobo, “Egressos do Cativeiro”, um estudo sobre a escravidão no país, feita pelo historiador Roberto Guedes e “As Religiões Africanas no Brasil” do sociólogo francês que integrou a missão de professores europeus à recém-criada Universidade de São Paulo, para ocupar a cátedra de sociologia. No âmbito internacional temos “Reflexões sobre o Racismo”, do filósofo francês Jean-Paul Sartre e “Racismo em Mente”, uma coletânea de textos organizados por Michael P. Levine e Tamas Pataki.

A respeito das artes, o livro sobre o Museu Afro Brasil, com o acervo todo dedicado à cultura afro-brasileira nas artes plásticas e visuais, bem como material produzido pelo próprio museu como os dedicados a Theodoro Sampaio, o sábio negro entre os brancos e José do Patrocínio, um afro-brasileiro que encabeçou a grande luta abolicionista e participou  ativamente da vida cultural brasileira como escritor, poeta, jornalista e inventor. Livro de fotografias “O negro na fotografia brasileira do século XIX,” uma pesquisa histórica e fotográfica de George Ermakoff.

Dentre as biografias em exposição temos na música o divino mestre Cartola, “Pixinguinha” sobre o compositor de “Carinhoso”, “Nelson Cavaquinho, o violão carioca”; “Paulo Moura, um solo brasileiro”; “Heitor dos Prazeres, sua arte e seu tempo”, sobre um artista negro do início do século cujos sambas e marchinhas alcançaram projeção nacional; as músicas do cantor e compositor Djavan; os livros que retratam a vida de Tim Maia, escrito por Nélson Motta e “Os Sonhos não envelhecem”, de Márcio Borges, irmão do Lô Borges e que fala sobre o cantor e compositor mineiro Milton Nascimento e seus companheiros do Clube da Esquina.

No cinema e na televisão há o livro sobre “Grande Otelo”; no esporte, “Pelé, a estrela negra em campos verdes”, sobre o maior e jogador de futebol de todos os tempos e na literatura tem Machado de Assis com as obras completas do maior escritor brasileiro, e do poeta do desterro, o simbolista Cruz e Souza; “A vida de Lima Barreto” cujo livro, Clara dos Anjos, trata da questão racial e suas consequências e Castro Alves, a biografia do grande poeta baiano.

Dentre os grandes líderes negros no mundo há o livro sobre Mandela, prefaciado por Kofi Annan e com introdução do arcebispo sul-africano Desmond Tutu e do grande líder pacifista Martin Luther King, assassinado pela luta ao direito dos negros nos Estados Unidos.

A exposição acontece no hall de entrada da Biblioteca Pública Isaías Paim, que fica no Memorial da Cultura, na avenida Fernando Correa da Costa, 559 – 2º andar.
No dia 19 de novembro serão exibidos os curtas “Tia Eva”, com direção de Ana Carla Pimenta e Vania Lúcia Duarte e “O renascimento Africano”, do diretor Zózimo Bulbul. As exibições são gratuitas e acontecem à partir das 19 horas no Museu da Imagem e do Som (MIS).

O Grupo Conterrâneo de Capoeira – Mestre Liminha realiza às 11 horas da manhã de 20 de novembro apresentação de Roda de capoeira, durante a qual acontecem conversas sobre a história da capoeira. A apresentação acontece no andar térreo do Memorial da Cultura.

No mesmo dia, às 13 horas, acontece apresentação cultural com o músico Zé Geral, no MIS. Logo depois, às 14 horas, também no MIS, será realizada palestra direcionada a professores da Secretaria Municipal de Educação (Semed/Campo Grande) com o tema “Leitura e Cultura: a literatura de autores negros no Brasil”. A ministrante é a professora mestre Melly Fatina Goes Sena. Melly possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Jornalismo pela mesma universidade, e mestrado em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grossodo Sul (UEMS). Atualmente é efetiva na Rede Municipal de Ensino e gestora de Atividades Culturais na área de Letras na Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, onde atua na área de Literatura. A partir de 2015 coordena o Comitê Proler Campo Grande (MS).

Outras informações na Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura de MS: (67) 3316-9108.

 

DIVERSÃO

5 aplicativos para fazer revelação de amigo da onça

Chegou a época das festas de fim de ano e com ela a tradicional brincadeira do amigo secreto. Conheça os melhores apps para organizar e tornar a revelação ainda mais divertida

12/12/2025 13h37

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A brincadeira do amigo oculto, também conhecida como amigo da onça ou amigo secreto, é uma tradição que reúne famílias, amigos e colegas de trabalho durante as festas de fim de ano.

Com a tecnologia cada vez mais presente no nosso dia a dia, surgiram diversas ferramentas digitais para facilitar a organização e tornar o momento da revelação ainda mais especial.

1. Amigo secreto (My Secret Santa)

Considerado um dos mais completos do mercado, o aplicativo Amigo Secreto permite criar grupos, sortear participantes automaticamente e enviar notificações para todos os envolvidos.

O diferencial está na função de revelação gradual, onde dicas sobre quem é o amigo secreto são liberadas aos poucos, aumentando a expectativa e a diversão.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

2. Sorteio fácil

Com interface intuitiva e design moderno, o Sorteio Fácil se destaca pela simplicidade. O app permite definir valores mínimo e máximo para os presentes, criar listas de desejos e fazer o sorteio mesmo sem que todos os participantes tenham o aplicativo instalado. Na hora da revelação, oferece recursos de animação que tornam o momento mais emocionante.

Baixe no Google Play para Android

Versão não disponível para IOS

3. Secret Santa

Popular em vários países, o Secret Santa traz recursos de chat integrado para que os participantes possam interagir anonimamente antes da revelação. O aplicativo também permite fazer enquetes sobre local e data do encontro, facilitando a organização do evento.

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Baixe na App Store pra Iphone

4. DrawNames

O DrawNames é ideal para grupos grandes e famílias numerosas. Além do sorteio tradicional, permite criar exclusões (para evitar que casais ou irmãos tirem um ao outro) e possui uma ferramenta de revelação ao vivo, onde todos podem participar simultaneamente através de videochamada integrada.

Baixe no Google Play para Android

Baixe na App Store para Iphone

Site oficial também disponível

5. Amigo oculto online

Gratuito e sem necessidade de cadastro, o Amigo Oculto Online funciona diretamente pelo navegador. Perfeito para quem prefere praticidade, o app envia o resultado por e-mail ou WhatsApp e oferece templates personalizáveis para a revelação, com temas natalinos e de fim de ano.

Baixe no Google Play para Android

Dica Extra:

Independente do aplicativo escolhido, o mais importante é o espírito de confraternização que a brincadeira proporciona.

Os apps são apenas ferramentas para facilitar a organização e adicionar um toque de modernidade a essa tradição tão querida pelos brasileiros.

AGENDA CULTURAL

Fim de semana tem ópera afro-brasileira, música e cinema

À frente da banda O Capuz Negro, cantor e multi-instrumentista Jorge Aluvaiá lança ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás"; Simona e Vozmecê agitam Praça Bolívia; Rose Mendonça estreia solo de dança e, em Corumbá, tem "Moinho In Concert"

12/12/2025 09h00

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira

Ao lado da banda O Capuz Negro, o multi-instrumentista (ao centro) estreia a ópera afro-brasileira "Crônica sob o Céu Lilás", amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco Divulgação

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O irrequieto multiartista Jorge Aluvaiá está fechando este ano com um ambicioso projeto. À frente da banda O Capuz Negro, ele estreia amanhã, às 19h, no Teatral Grupo de Risco (Rua Trindade, nº 401, Jardim Paulista), o show “Crônica sob o Céu Lilás”, que o próprio músico define como uma “ópera espacial afro-brasileira, um concerto surrealista que envolve tradição oral e retoma as raízes afro-brasileiras, com música, poesia e imaginação”.

No palco, com os seis parceiros do Capuz, Aluvaiá vai mostrar as 18 faixas que dão vida ao enredo do novo trabalho. As composições acompanham, com “muita mística”, a jornada de um viajante imaginário, o Mensageiro Rubro, considerado pelo band leader uma “entidade cósmica”, que vive uma epopeia ao aportar no Brasil do século 19, quando perde a capacidade de voar.

Para tentar superar sua condição, Rubro acaba hibernando nas águas do Rio Paraguai e, nessa nova realidade, inicia uma intensa trajetória de “brasilidade”, ritmos diversos, performances e ensinamentos ancestrais.

“A gente conta essa história através de um espetáculo musical, um concerto, e me utilizo também de linguagens da arte, como poesia declamada, para dar vida a essa proposta, para trazer a potência e as possibilidades do fantástico, que é a pulsão de vida, da criatividade, da imaginação”, viaja Aluvaiá.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, por R$ 20. A produção do evento anuncia também uma campanha de “apadrinhamento de ingressos” para contemplar jovens de instituições beneficentes, com cada entrada ao custo de R$ 18.

PRAÇA BOLÍVIA

A última edição deste ano da feira cultural Praça Bolívia, neste domingo, das 9h às 14 horas, será embalada por seis atrações musicais: o veterano Simona, o duo Vozmecê, Dandaras, Menos Pausa, Sangre Latino e Nobres. O evento conta com estandes de arte e artesanato, moda, pratos típicos e antiguidades. Endereço: Rua da Garças com Rua Aníbal de Mendonça, Bairro Santa Fé.

ROSE NA DOBRA

A dançarina Rose Mendonça estreia hoje o solo de dança “Dobra no Tempo”, às 19h, na Estação Cultural Teatro do Mundo. Uma segunda apresentação está agendada para amanhã, na sede da Central Única das Favelas (Cufa), na Rua Livino Godói, nº 710, Jardim São Conrado, às 16h. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente na plataforma Sympla.

O solo integra o projeto Corpo-Território, que envolve ainda a realização de a oficina de house dance Tessituras Dançadas, amanhã, das 9h às 11h, no Centro Cultural José Octávio Guizzo.

O projeto busca democratizar o acesso a produções artísticas, contribuir para a visibilidade das danças negras na cidade, ampliar as discussões e estimular reflexões sobre a dança na sociedade, fortalecer a memória da arte contemporânea negra local e oportunizar um espaço seguro para debates acerca das questões raciais e de gênero.

Com direção artística de Simone Vieira, “Dobra no Tempo” se coloca como “um ritual” de movimento e som para despertar a potência do corpo e da presença, em que cada movimento é um gesto de afirmação e cada som é uma vibração capaz de ressoar no indivíduo.

“Com a intensidade da música house, seu fluxo único e mistura poderosa, no solo exploro a relação entre o meu corpo, o espaço e o tempo em um jogo de improviso, com os passos básicos e complexos da house dance e as corporeidades das danças afro-brasileiras”, afirma Rose, que, para realizar o projeto, contou com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do governo federal e do Ministério da Cultura, sob operação da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac).

“Dobra no Tempo” tem produção-geral de Ariane Nogueira, produção executiva de Marcos Mattos, Livia Lopes como social media, design gráfico de Leonardo Sales, produção audiovisual de Kaique Andrade, Jessé Macedo e Karem Martins como intérpretes de Libras, criação e confecção de figurino de Jéssika Rabello (Ajuberô Ateliê) e assessoria de imprensa por Isabela Ferreira (Reconta). As apresentações contarão com a participação da artista Aline Serzedello Vilaça.

“MOINHO IN CONCERT”

O Moinho Cultural realiza, neste sábado e no domingo, mais uma edição do “Moinho In Concert”. Sob a direção geral de Márcia Rolon, o espetáculo foi anunciado como “uma travessia que mistura memória, sonho e ancestralidade”, conduzindo o público pelos caminhos do Peabirú, a antiga rota sagrada dos povos originários, com música, dança e imagens.

A montagem reúne mais de 500 artistas, entre orquestra, coral, bailarinos, crianças, adolescentes e jovens atendidos pela ONG, tornando-se uma das maiores produções culturais da região.

O mergulho no imaginário da rota é acessado por jogos de amarelinha, explorando símbolos como o caracol e a cruzada para construir uma narrativa que convida o público a refletir sobre travessias internas, pertencimento e superação.

“Estamos alinhavando um novo Peabirú, como o sonho e o jogo de amarelinha, com a intenção de levar todos para o seu próprio céu”, diz Márcia Rolon. As apresentações serão às 19h30min, na sede do Moinho, em Corumbá.

A equipe de criação reúne pesquisa de linguagem e concepção coreográfica de Fernando Martins, a coreógrafa e ex-primeira bailarina do Stuttgart Ballet Beatriz Almeida, o ator Arce Correia, coralistas, músicos e o artista Leoni Antequera, da Bolívia.

A trilha sonora, com arranjos assinados por ex-alunos do Moinho, é inspirada no barroco sul-americano. Os figurinos foram confeccionados, dentro da instituição, por mães de participantes, retomando uma tradição afetiva que aproxima famílias do processo artístico.

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