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Educação

Conselho de educação revê parecer sobre obra de Monteiro Lobato

Conselho de educação revê parecer sobre obra de Monteiro Lobato

Laís Camargo

03/06/2011 - 19h00
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Após a recomendação de não distribuir a obra "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, o CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu rever seu parecer. Agora é recomendada a contextualização histórica das obras literárias abordadas na escola.

O texto aprovado pelo conselho em outubro de 2010 recomendava ou que o MEC não distribuísse a obra a escolas públicas ou que as editoras inserissem no livro uma "nota explicativa" sobre suposto teor racista, que estaria presente principalmente em passagens relativas à personagem Tia Nastácia, como no trecho "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão".

A medida sugerida pelo conselho teve repercussão negativa entre educadores e o ministro Fernando Haddad (Educação) acabou pedindo ao CNE que revisse o texto.

Agora, a nova versão aprovada pelo CNE afirma que é importante que a escola faça uma "contextualização" dos autores e dos livros, especialmente aqueles produzidas em período em que pouco se falava em preconceito racial.

O texto também ressalta que não se deve vetar o acesso dos estudantes a nenhuma obra literária. Para entrar em vigor, o parecer ainda tem que ser homologado por Haddad. Ontem, ele afirmou que leu versões preliminares do documento que o agradaram.

A abordagem já estava prevista em livro que será distribuído pelo MEC a escolas públicas no segundo semestre para orientar professores.

Sem negar possíveis elementos de preconceito racial na obra de Lobato, o livro defende que ela seja analisada em conjunto com as condições históricas época.

Com informações da Folha

CAMPO GRANDE

Táxis que completaram 10 anos poderão rodar por mais 6 meses

Medida tem caráter excepcional e temporário, com vigência limitada ao exercício de 2026

08/12/2025 10h20

Foto: Paulo Ribas

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Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) prorrogou o tempo de vida útil dos táxis de Campo Grande.

Os táxis que completaram 10 anos – idade limite – poderão rodar por mais 6 meses em ruas e avenidas da Capital. Após esse período, o veículo deve ser trocado.

A medida tem caráter excepcional e temporário, com vigência limitada ao exercício de 2026.

Durante o período de prorrogação:

  • Os veículos beneficiados deverão passar por vistoria técnica a cada dois meses, para verificação das condições do veículo
  • A reprovação em vistoria implicará imediata retirada do veículo de circulação como táxi, sem prejuízo do alvará do permissionário, que poderá substituí-lo por outro veículo em conformidade com a legislação
  • As vistorias deverão ser agendadas e registradas em sistema próprio da Agetran

Estima-se que, em Campo Grande, há cerca de 23 veículos de táxi com 10 anos.

A portaria nº 04, autorizando a prorrogação, foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) nesta segunda-feira (8).

A decisão leva em consideração:

  • a dificuldade econômica do País, marcada por taxas de juros elevadas que dificultam a substituição imediata da frota
  • o pedido do Sindicato dos Taxistas (SINTAXI-MS), solicitando a prorrogação da vida útil dos veículos que completaram 10 anos em 2025
  • a necessidade de preservar a continuidade e qualidade do serviço público de transporte individual de passageiros, sem prejuízo à segurança viária

Táxi, automóvel destinado ao transporte de passageiros e provido de taxímetro, foi monopólio até março de 2015 em Campo Grande. Com a chegada do transporte por aplicativo, concorre com Uber, 99 POP, Indrive e Urban há 10 anos consecutivos.

Desde então, o número de alvarás e o movimento caíram proporcionalmente à chegada do transporte por aplicativo na Capital e interior.

De acordo com o presidente do sindicato dos taxistas, Flávio Panissa, existem 400 alvarás de táxis ativos em Campo Grande no ano de 2025. Na Capital, o veículo é padronizado da cor branca.

CAMPO GRANDE

Obras para Parque nas cachoeiras do Ceuzinho vão sair do papel

Preço dessa obra saiu 15,6% mais barato que o previsto, já que a empresa vencedora arrematou a licitação por R$ 7.295.079,81

08/12/2025 10h00

Complexo banhado pelo Córrego Ceroula, o espaço das cachoeiras do Ceuzinho fica localizado nos fundos do bairro José Abrão, às margens do anel viário, entre as rodoviais MS-010 e MS-080

Complexo banhado pelo Córrego Ceroula, o espaço das cachoeiras do Ceuzinho fica localizado nos fundos do bairro José Abrão, às margens do anel viário, entre as rodoviais MS-010 e MS-080 Marcelo Victor/Correio do Estado

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Através da edição desta segunda-feira do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), o Executivo Municipal, tornou público o extrato do contrato para executar as obras do que será o Parque Turístico Municipal - Cachoeiras do Ceuzinho, que deve finalmente sair do papel pela Empresa Gimenez Engenharia Ltda. 

Complexo banhado pelo Córrego Ceroula, o espaço das cachoeiras do Ceuzinho fica localizado nos fundos do bairro José Abrão, às margens do anel viário, entre as rodoviais MS-010 e MS-080, na saída para o Detran/UEMS, em Campo Grande. 

Recentemente, ao fim de outubro o Correio do Estado abordou que o preço dessa obra saiu 15,6% mais barato que o previsto, já que a empresa vencedora arrematou a licitação por R$ 7.295.079,81, diante de um empenho de pouco mais de 8,6 milhões de reais.

Basicamente, agora falta apenas a assinatura da ordem de execução dos serviços, a partir de quando a empresa terá até 540 dias consecutivos para execução total, ou seja, aproximadamente um ano e meio para entrega da obra. 

Relembre

Parte do calendário de obras do aniversário de 124 anos de Campo Grande, o lançamento da pedra fundamental para execução das obras aconteceu em 28 de agosto de 2023 mas o lançamento da licitação só veio dois anos depois, com atraso de pelo menos 12 meses além do previsto. 

Pelo projeto, esse parque terá 28 hectares e contará com com receptivo e uma infraestrutura integrada à preservação, prevendo: 

  • Quiosques, 
  • Redários,
  • Playgrounds,
  • Museus,
  • Restaurantes, 
  • Apoio para trilhas e 
  • Uma série de atrativos.

Com quatro cachoeiras, a área está localizada entre as saídas para Rochedo e Cuiabá, a maior parte do  investimento, da ordem de R$ 2,7 milhões, será destinada à implantação de estacionamento. 

Além disso, o pórtico e guarita de entrada consumirão em torno de R$ 600 mil. Em playgroud e o chamado waterplay estão estimados em pouco mais de R$ 500 mil. 


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